A Mulher é aquela com quem nos contactamos logo desde o início da nossa vida. Começamos por ser um embrião, pequenino... uma célula, vá. E é dentro do ventre feminino que nos desenvolvemos até encararmos o Mundo tal como ele é. Não foi por acaso que a Mãe Natureza dotou a Mulher de fertilidade. Não é por acaso que a própria Mãe Natureza tem a formosura de uma Mulher: Perfeita!
À medida que vamos crescendo, vamos contactando com a nossa progenitora, que nos dá a primeira refeição, que nos afaga, que nos conforta enquanto estamos cheios de cólicas ou de dores de dentes, pois estão a crescer... Enfim. Está sempre connosco, a nossa Mãe. É uma Mulher. Até mesmo quando vamos pela primeira vez para a escola, que estamos debaixo das saias da nossa Mãe, não a queremos largar. É com ela que estamos bem, a Mulher que é a nossa Mãe.
Quando entramos na escola primária, vamos contactando, igualmente, com a Mulher. É muito novinha, é certo... Tem a nossa idade, faz as mesmas travessuras que nós fazemos. Brincamos, rimos e saltamos. É giro brincar... Faz-nos sentir imensamente bem. Até este ponto e, pelo menos, até à idade da pré-adolescência, a Mulher é uma pessoa que está lá, mas à qual damos a mesma importância que a outra pessoa qualquer. A nossa Mãe está connosco e gostamos dela. Temos Amigas e gostamos delas. É bom ser-se amigo de alguém com quem arranjamos sarilhos de crianças inocentes que desconhecem os dissabores da vida adulta. Talvez seja por esses mesmos dissabores que as crianças dizem "Nunca hei-de crescer! Quero ser pequenina/o para sempre"! Pois é... As crianças sabem o quanto os adultos andam sempre cheios de stress, para trás e para a frente, sempre ocupados, sempre cheios de trabalho.
Quando se entra na idade da adolescência, a Mulher passa a ter, para nós, um outro significado. É verdade que as nossas Amigas podem já não brincar tanto connosco, como faziam dantes. Aliás, já nem nós devemos fazer as mesmas brincadeiras... Devemos ser estúpidos o suficiente para afirmar que já somos "crescidos" de mais para brincar às escondidas, ou algo do género. Enfim. Já não brincam tanto mas tornam-se pessoas muito especiais. São Mulheres que estão a crescer, a tornar-se maduras. Não todas, claro. Mas há casos excepcionais em que somos obrigados a afirmar que realmente estão a incorporar alguém de grande sabedoria, de experiência, de maturidade. A Mulher, neste período da adolescência e à medida que se vai tornando adulta, passa a ser uma grande confidente. Nós, homens, temos os nossos camaradas para contar os nossos problemas, as nossas angústias. Podemos sempre contar com eles. Mas a sensação de ter uma Mulher com quem contar é mágica... Depositamos nela uma confiança imensa, porque ela está sempre lá para nos ouvir, para nos consolar, para nos dar miminhos, se precisarmos... É, a Mulher é alguém muito especial.
Mas não é só no campo da Amizade que a nossa relação com a Mulher se desenrola. Ah, não... Temos algo ainda mais especial para partilhar com Ela. O Amor. É verdade... É pela Mulher que nos apaixonamos, é pela Mulher que vivemos, é pela Mulher que sofremos, é pela Mulher que... Enfim. É por Ela que sentimos algo como nunca sentimos.
A Mulher, o ser Mulher, a essência Mulher é alguém de um brilho ofuscante, é linda, inteligente, esperta, sábia, de um sorriso mágico, duma enorme formosura, conhecedora das Belas Artes. A Mulher é uma Arte...
A Mulher é Grande! Um enorme viva à Mulher!
segunda-feira, 22 de janeiro de 2007
sábado, 20 de janeiro de 2007
Estamos De Passagem...
...por muito que nos tentemos convencer que não...estamos... Por muito esforços que façamos...estamos...
Quantos homens não deram as suas vidas tentando descobrir uma fórmula mágica para fazerem desta situação, uma situação permanente? Quanta gente já não sofreu com passagens curtas e frívolas?! Tantos que morrem de medo da morte que se esquecem de aproveitar o antes...com o medo do depois. Tanto que se preocupam com o depois da morte, empunhando esforços múltiplos de forma a descobrir o desconhecido...
Descobrir o desconhecido... É uma fixação do homem... Mas que escolha temos? É descobri-lo ou temê-lo! Pobres coitados que o temem! Pobres desgraçados que nutrem reflexos de mágico apenas para se poderem adiantar aos movimentos suaves dessa malfadada figura...
Essa figura que empunha um manto negro e poeirento, todo rasgado peças unhas das suas colheitas...essa desfigurada figura...desfigurada pelas pragas rogadas sobre ela... Essa figura que, apesar de "viver" de almas alheias, não tem sua própria alma... Esse ser usado com o único propósito de meter medo a quem raciocina.
Pois eu não partilho desse medo! De que serve temer o desconhecido? Para viver eternamente na sua sombra? Não muito obrigado! Prefiro olhar a escuridão...não digo na cara, já que ela opta por dissimulá-la na dos outros...mas prefiro enfrentar as trevas do que temê-las...
Vivo na certeza de que serei levado por elas...que serei engolido pelo eterno desespero e desalento, do qual ninguém me poderá tirar...salvar... Mas vivo!
Essa certeza apenas me fortalece, essa certeza apenas me engrandece, pois não temo coisas pequenas ou fúteis... Desengane-se quem pensa que me estou a gabar...longe disso! Tenho um medo eterno...um medo que me atormentará durante toda a minha vida...e morte...
Mas ela; ela eu não temo...ela faz parte da que lhe antecede! Ela é parte desta nossa passagem por esta realidade. E eu abraço essa parte de tão amável dádiva! Eu recebo de braços abertos a morte, que faz parte do nosso maior dom...a vida...
Sim, eu convenço-me que estou apenas, e eternamente, de passagem...mas pelo menos opto por torná-la inesquecível...para mim e para os outros. Estou de passagem, mas farei algo de útil com este bilhete que me foi atribuído!
(À Parte: Por amor de Deus, não se ponham a magicar nas vossas cabecinhas que eu estou numa "dépré" ou seja o que for. Estou bem, livre, leve...Consigo respirar fundo como não o fazia há muito! E vocês sabem que não há nada que me ponha em baixo =P)
Quantos homens não deram as suas vidas tentando descobrir uma fórmula mágica para fazerem desta situação, uma situação permanente? Quanta gente já não sofreu com passagens curtas e frívolas?! Tantos que morrem de medo da morte que se esquecem de aproveitar o antes...com o medo do depois. Tanto que se preocupam com o depois da morte, empunhando esforços múltiplos de forma a descobrir o desconhecido...
Descobrir o desconhecido... É uma fixação do homem... Mas que escolha temos? É descobri-lo ou temê-lo! Pobres coitados que o temem! Pobres desgraçados que nutrem reflexos de mágico apenas para se poderem adiantar aos movimentos suaves dessa malfadada figura...
Essa figura que empunha um manto negro e poeirento, todo rasgado peças unhas das suas colheitas...essa desfigurada figura...desfigurada pelas pragas rogadas sobre ela... Essa figura que, apesar de "viver" de almas alheias, não tem sua própria alma... Esse ser usado com o único propósito de meter medo a quem raciocina.
Pois eu não partilho desse medo! De que serve temer o desconhecido? Para viver eternamente na sua sombra? Não muito obrigado! Prefiro olhar a escuridão...não digo na cara, já que ela opta por dissimulá-la na dos outros...mas prefiro enfrentar as trevas do que temê-las...
Vivo na certeza de que serei levado por elas...que serei engolido pelo eterno desespero e desalento, do qual ninguém me poderá tirar...salvar... Mas vivo!
Essa certeza apenas me fortalece, essa certeza apenas me engrandece, pois não temo coisas pequenas ou fúteis... Desengane-se quem pensa que me estou a gabar...longe disso! Tenho um medo eterno...um medo que me atormentará durante toda a minha vida...e morte...
Mas ela; ela eu não temo...ela faz parte da que lhe antecede! Ela é parte desta nossa passagem por esta realidade. E eu abraço essa parte de tão amável dádiva! Eu recebo de braços abertos a morte, que faz parte do nosso maior dom...a vida...
Sim, eu convenço-me que estou apenas, e eternamente, de passagem...mas pelo menos opto por torná-la inesquecível...para mim e para os outros. Estou de passagem, mas farei algo de útil com este bilhete que me foi atribuído!
(À Parte: Por amor de Deus, não se ponham a magicar nas vossas cabecinhas que eu estou numa "dépré" ou seja o que for. Estou bem, livre, leve...Consigo respirar fundo como não o fazia há muito! E vocês sabem que não há nada que me ponha em baixo =P)
quinta-feira, 18 de janeiro de 2007
domingo, 14 de janeiro de 2007
"Estou na Lua"
Falo-vos da lua...Onde não há qualquer gravidade...em que sentido for...Não há gravidade!
Digo-vos isto porque sinto-me leve! O que há muito tempo não me sentia! E tu ajudaste-me...como sempre.
Tu, quem eu já não via há muito, chegaste, levaste-me totalmente ao fundo! Fizeste com que eu batesse mesmo nas profundezas da tristeza...quase que entrei num esgotamento sentimental!
Mas fizeste isto com um objectivo, com uma causa superior...Pois, apenas batendo totalmente no fundo é que eu poderia voltar ao de cima! Voltar à superfície.
Falo-vos da lua pois nunca me senti tão leve...tão despreocupado...tão bem. Sinto-me bem graças a ti, graças a eles, graças a mim...
Graças a ti, pois dentro de ti eu posso expressar-me...atribuindo aos outros os meus defeitos...que andam de mãos dadas com as qualidades...com as virtudes... Em ti, atribuí aos demais aquilo que eu próprio estava a precisar!
Gritei! Soltei tudo o que estava preso dentro de mim!
Brinquei, saltei e pulei como uma criança pequenina!
Tive força! Enfrentei tudo e todos, apenas para me proteger!
Mantive-me impávido e sereno, sem mover um centímetro do sítio, como uma rocha... (até vir alguém mais inteligente e me mover, apenas com um pequeno movimento).
Fui incoerente, confuso e débil...ao ponto de me ajoelhar.
Soltei a curiosidade, ao ponto de tocar para crer!
Acalmei-me e acalmei-a e acalmei-os, apenas com uma respiração funda e pausada.
Até não aguentar mais! Até ter de pedir a outros por paz...pedir aos outros uma base...uma base de sustentação... Não é que não as tenha...porque tenho, e bem seguras! Mas, sinto que ainda há o vácuo que uma outra deixou... Ainda sinto o espaço dentro de mim, que aos poucos vou completando...que contigo é muito fácil fazê-lo!
Isto tudo para...para exprimir este sentimento de leveza...este sentimento que se se aumentasse apenas um pouco mais, não duvido que seria capaz de levantar voo, como o pombo que acabou de o fazer, e elevar-me até às estrelas!
Obrigado! A todos, pela enorme força, e a ti...por me deixares aninhar nas tuas profundezas...por me deixares aconchegar no teu íntimo =)
Digo-vos isto porque sinto-me leve! O que há muito tempo não me sentia! E tu ajudaste-me...como sempre.
Tu, quem eu já não via há muito, chegaste, levaste-me totalmente ao fundo! Fizeste com que eu batesse mesmo nas profundezas da tristeza...quase que entrei num esgotamento sentimental!
Mas fizeste isto com um objectivo, com uma causa superior...Pois, apenas batendo totalmente no fundo é que eu poderia voltar ao de cima! Voltar à superfície.
Falo-vos da lua pois nunca me senti tão leve...tão despreocupado...tão bem. Sinto-me bem graças a ti, graças a eles, graças a mim...
Graças a ti, pois dentro de ti eu posso expressar-me...atribuindo aos outros os meus defeitos...que andam de mãos dadas com as qualidades...com as virtudes... Em ti, atribuí aos demais aquilo que eu próprio estava a precisar!
Gritei! Soltei tudo o que estava preso dentro de mim!
Brinquei, saltei e pulei como uma criança pequenina!
Tive força! Enfrentei tudo e todos, apenas para me proteger!
Mantive-me impávido e sereno, sem mover um centímetro do sítio, como uma rocha... (até vir alguém mais inteligente e me mover, apenas com um pequeno movimento).
Fui incoerente, confuso e débil...ao ponto de me ajoelhar.
Soltei a curiosidade, ao ponto de tocar para crer!
Acalmei-me e acalmei-a e acalmei-os, apenas com uma respiração funda e pausada.
Até não aguentar mais! Até ter de pedir a outros por paz...pedir aos outros uma base...uma base de sustentação... Não é que não as tenha...porque tenho, e bem seguras! Mas, sinto que ainda há o vácuo que uma outra deixou... Ainda sinto o espaço dentro de mim, que aos poucos vou completando...que contigo é muito fácil fazê-lo!
Isto tudo para...para exprimir este sentimento de leveza...este sentimento que se se aumentasse apenas um pouco mais, não duvido que seria capaz de levantar voo, como o pombo que acabou de o fazer, e elevar-me até às estrelas!
Obrigado! A todos, pela enorme força, e a ti...por me deixares aninhar nas tuas profundezas...por me deixares aconchegar no teu íntimo =)
segunda-feira, 8 de janeiro de 2007
Confirmação!
Devo dizer que me encontro deveras transtornado com aquilo que vejo à minha volta num incansável ciclo de ultraje! Não está esta gente disposta a ouvir o reflexo da sua verdade? Uma sociedade que se considera evoluída? Sociedade essa que constrói o futuro e se recheia com tesouros provenientes do engano ao próximo? Com sorrisos de orelha-a-orelha que os meus olhos observam e, dou eu um passo em falso e sinto uma onda de veneno a invadir-me? Pois então, não despenderei mais palavras com pessoas que se consideram “mestres de disfarce”. Ouça-me antes o homónimo marítimo, isto se não andar bem escondido, à semelhança de um outro que bem podia ser o dito cujo. Oh, Peixe-aranha! Tinhas tu de vir assim a este mundo, trazendo a propriedade que mais bem poderias usar, não fosse o seu fim horrível? Escondes-te tu às portas do Inferno, como um simples pedaço de embarcação esquecida, ocultando o que de mais venenoso tens. Vêm, depois, os inocentes que se encontram perante um determinado objecto o qual julgam ser perfeito, uma outra criação admirável da Mãe Natureza e… que acontece? Fazes do teu local algo de inóspito. A partir daí, os outros só têm duas alternativas: ou se lembram de desenterrar a desconfiança face aos conhecidos, revelando ofensa por parte destes ou ainda, deixam-se ficar, sucumbindo cada vez mais depressa pelo aspecto que manténs em disfarce. Quão traidor tu és, abominável peixe. Considera que te não chamo de abominável devido ao teu tamanho pois, essa é ainda uma outra questão da qual te não falei! Ora, não bastava o ultraje com que vives, o de te pareceres com algo que não és e, ainda por cima, deixares o teu veneno, tinhas de te fazer imponente com o teu curto tamanho. Ora, diz-me então agora, caro Peixe-aranha, que finalizei a tua repreensão: valerá a pena continuar a manter o disfarce pela frente e o veneno por detrás? A escolha é tua… Ou te manténs, como sempre, às portas do Inferno, confundindo-te com pedaços de madeira ou resolves vir ao de cima, como a verdade, e deixas a traição esquecida junto do Arrais do Inferno. Amén.
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