segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

Confirmação!

Devo dizer que me encontro deveras transtornado com aquilo que vejo à minha volta num incansável ciclo de ultraje! Não está esta gente disposta a ouvir o reflexo da sua verdade? Uma sociedade que se considera evoluída? Sociedade essa que constrói o futuro e se recheia com tesouros provenientes do engano ao próximo? Com sorrisos de orelha-a-orelha que os meus olhos observam e, dou eu um passo em falso e sinto uma onda de veneno a invadir-me? Pois então, não despenderei mais palavras com pessoas que se consideram “mestres de disfarce”. Ouça-me antes o homónimo marítimo, isto se não andar bem escondido, à semelhança de um outro que bem podia ser o dito cujo. Oh, Peixe-aranha! Tinhas tu de vir assim a este mundo, trazendo a propriedade que mais bem poderias usar, não fosse o seu fim horrível? Escondes-te tu às portas do Inferno, como um simples pedaço de embarcação esquecida, ocultando o que de mais venenoso tens. Vêm, depois, os inocentes que se encontram perante um determinado objecto o qual julgam ser perfeito, uma outra criação admirável da Mãe Natureza e… que acontece? Fazes do teu local algo de inóspito. A partir daí, os outros só têm duas alternativas: ou se lembram de desenterrar a desconfiança face aos conhecidos, revelando ofensa por parte destes ou ainda, deixam-se ficar, sucumbindo cada vez mais depressa pelo aspecto que manténs em disfarce. Quão traidor tu és, abominável peixe. Considera que te não chamo de abominável devido ao teu tamanho pois, essa é ainda uma outra questão da qual te não falei! Ora, não bastava o ultraje com que vives, o de te pareceres com algo que não és e, ainda por cima, deixares o teu veneno, tinhas de te fazer imponente com o teu curto tamanho. Ora, diz-me então agora, caro Peixe-aranha, que finalizei a tua repreensão: valerá a pena continuar a manter o disfarce pela frente e o veneno por detrás? A escolha é tua… Ou te manténs, como sempre, às portas do Inferno, confundindo-te com pedaços de madeira ou resolves vir ao de cima, como a verdade, e deixas a traição esquecida junto do Arrais do Inferno. Amén.

7 comentários:

  1. Afinal também tenho que fazer um sermão... Não é nada comparado com o teu... lol Está bom. Para variar =P

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  2. Mas que bela forma de cumprires a tua malfadada tarefa...essa de criticar os outros...digo malfadada já que é traiçoeira...na crítica dos demais esquecemo-nos da auto! =P

    Isto foi só um surto de linguagem ancestral provocado por tão eloquente prosa =P

    Por vezes criticamo-nos muito mais e pior a nós do que aos outros não é assim meu caro?

    Pois que seja =P Abração [[]]

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  3. Muito bom.... diferente..... bem escrito...marcante mas não tocante.... perfeito e discreto.

    Desculpa la este comentario parecer o anuncio das meninas no jornal, mas sem duvida sao os adjectivos para o teu excelente post. [[[]]] Abraços :)

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  4. olhaaa afinal vcs tb têm k fzr um sermão. desgraçada tarefa k m deram =S mas pelos vistos tu até a proveitast mt bem :) e devo dzr-t k o teu está mt bom ;) :) sim senhor! (confesso k fikei c curiosidade d o ler todo...)
    jinhossss *=)* e continua

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  5. eu já dei isso ha uns aninhos e mesmo assim nao esqueci a porcaria do padre que me chatiou a cabeça durante o 11ºano.
    Amen uma porra que ele e mais as suas teorias peixomaniacas para criticar a sociedade fazem-me lemnbrar o actual cherne da uniao europeia lol .
    Foi so um elogio ironico a tua escrita meu caro amigo =P lol
    beijinho *

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  6. um pouco de humor em palco fica sempre bem.

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  7. coisa mais horrível de se estudar!
    bahr.
    vamos todos dormir de olhinhos abertos como os peixes, não fôssemos nós piores que eles

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