segunda-feira, 30 de janeiro de 2006

Ai Se Corre Bem!


Estive ainda há pouco com dois dos meus melhores amigos, o Ricky e a Marta, e calhou falarmos sobre muita, muita, muita coisa. Entre tanta coisa, falámos sobre um projecto em que estou envolvido, que terá existência daqui a umas semanas.
Se formos a ver bem, desde que entrei num mundo novo que é a ESMT, não tenho tido falhas de vida. É certo que ultimamente os meus amigos confrontam-me com a ideia de que eu possa, talvez, ter algum problema que esteja a fazer gastar neurónios, mas... Não se preocupem! Isto passa. Ainda há bocado não parávamos de rir, os três... E eu também como sou meio maluco, umas vezes posso estar a pender para um lado mais positivo da vida, o chamado "bright side of things", como não, por isso, não há problema.
Mas continuando com o facto de ter entrado na escola nova; se eu tivesse tido a má sorte de ter sido colocado noutra escola, não poderia ficar em contacto com uma grande parte das pessoas que estiveram comigo durante três anos (e mesmo assim está muita gente em falta, mas infelizmente, não podemos consertar isso...), conhecer boas pessoas da turma, a melhor e mais mediática professora da escola (inclusivé teve o Rui Costa como seu aluno!), não querendo inferiorizar, certamente, os outros professores, pois todos eles são bem humorados, e isto já não acontecia, ou se calhar nunca aconteceu, há que tempos! Não teria intenção de entrar pela primeira vez, para uma rádio, que tal como expliquei anteriormente, não aconteceu, mas não importou muito, pois consegui entrar no Grupo de Teatro Antígona, precisamente no dia memorável de 30 de Setembro de 2005.
E agora, entre os meus envolvimentos presentes com a Rádio, não da escola, mas da Rádio Comercial, rádio essa onde este blog vai a concurso e Teatro, só faltava Televisão e Cinema. Um destes últimos está próximo, graças a Deus por isso!

domingo, 29 de janeiro de 2006

Leve, Doce e Suave

Vi a neve cair, doce e suavemente, cada floco único, todos embrulhados num manto de frio. Pela primeira vez vi a neve a cair, como a vi hoje, calma e docemente, como uma princesa a deitar-se no seu leito de dormir.
Senti a neve a tocar-me, doce e levemente, ela agarrou-me pelo braço e deixou o seu manto de frio, aquecendo-me o coração. Vi campos a serem rodeados por pedaços de neve que caíam como folhas, leve e suavemente, ao sabor do vento, vento esse que me trouxe lágrimas aos olhos. Lágrimas de mera irritação ao vento frio, mas lágrimas por causa da beleza da paisagem que eu contemplava.
As pessoas à minha volta entraram em euforia, algumas nunca viram a neve, outras até estavam preocupadas por ser tão raro este acontecimento. Mas eu fiquei sereno, tanta beleza serenou o meu espírito inquieto, tanta beleza completou o meu coração. Ponho-me debaixo deste manto branco, e deixo-me ser absorvido por esta beleza, passo a fazer parte da paisagem que, com alguma sorte, se cobrirá de um manto de neve, branca, pura.
Cada vez mais, são me dadas provas de que nada é impossível, começo a encher-me de esperança para os tempos vindouros.
Aninho-me na cadeira junto ao calor da lareira, o programa mudou, em vez da televisão, passou a ser a queda de cada floco, o centro das atenções.
Sinto-me tão bem, tão feliz. Quero partilhar esta minha felicidade com cada floco que cai, suave, leve e docemente. Eles lembram-me a beleza do teu rosto, único de tão belo que é. A sua maneira de caírem, lembra-me a maneira que tens de olhar para mim, lembra-me a tua voz, lembra-me o teu toque; leve...doce...suave...

Esta Noite O Amor Chegou

Vê o que acontece
O quê?
E o que vem depois?
O quê?
Estes pombinhos vão-se apaixonar,
ficamos só nós dois
Oh!

Há troca de carícias,
há mágica no ar,
enquanto houver romance entre os dois
desastres vão chegar

Esta noite o amor chegou,
chegou para ficar
e tudo está em harmonia e paz
romance está no ar.

São tantas coisa a dizer,
mas como hei-de explicar,
o que me aconteceu? - não vou contar -
Senão vais-me deixar

O que é que ele esconde,
e não quer revelar?
Pois dentro dele um Rei existe,
mas que não quer mostrar.

Esta noite o amor chegou,
chegou para ficar
e tudo está em harmonia e paz
romance está no ar

Esta noite o amor chegou
e bem neste lugar
para os dois, cansados de esperar,
para se encontrar

Final feliz, escrito está,
que má situação

Sua liberdade está quase no fim

Domado está o leão!

Elton John & Tim Rice

sábado, 28 de janeiro de 2006

Abençoado

Hoje acordei e vi que estava uma manhã radiante, com o céu limpo e o sol brilhava bem alto no céu. Sorri e agradeci por este despertar magnífico.
Em seguida, logo depois de ter realmente acordado, pensei em ti, a sorrir para mim, e perguntei "Será que ela está a pensar em mim?". Sorri e agradeci este pensamento magnífico, que é a imagem de ti a sorrires.
Depois segui com o meu dia, feliz da vida, pensando em ti a cada 10 minutos que passavam. Sorri e agradeci esta insistência do pensamento em ti. Porque quando penso em ti sorrio, sinto-me sempre um pouco mais feliz.
Falei com outras pessoas com a maior das paciências, mesmo com aquelas pessoas que já perderam a sua, e que dizem coisas sem as sentirem. Sorri e agradeci esta paciência acrescida, graças ao meu sentimento.
Cheguei a este momento, em frente ao computador. Sorrio e agradeço esta súbita inspiração, em ti e graças a ti. Neste momento oiço uma música linda, que me inspira sentimentos bons.
Sorrio e agradeço esta felicidade que me invade o corpo, que me invade a mente, que me invade o coração e se junta ao sentimento que cresce por ti.

Sinto-me abençoado =)


Agora só me falta é a minha avozinha ao meu lado outra vez e tu, James, seres feliz também!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2006

Paixão Renovada

Nascemos, choramos, surgem os primeiros dentes, brincamos, gatinhamos, aprendemos a andar, passamos a gostar de chocolates, iniciamos os estudos, crescemos, sentimos o desejo de amar... Alto!
Esta é toda uma sequência pela qual todos os seres humanos passam, já que são animais racionais. Existem algumas semelhanças entre os outros animais, só que, chegando à parte do sentimento de desejo e amor, os animais digamos que estam "programados" para acasalar. O verbo que descreve o que nós fazemos, é casar. Bastante diferente.
Lá estamos nós, jovens, sentados no banco habitual, a ver as miúdas passar. Verdade é que vemos sempre a mesma coisa, e possivelmente temos impulsos que não conseguimos controlar, que são do género "És grossa! ; Toda boa! ; Ai c'a ganda ...". Isto é pura e simplesmente "gozar", ou às vezes é mesmo sentido o desejo sexual. Talvez a culpa seja das mulheres, que nascem giras.
É isto que verdadeiramente queremos? Talvez não. Existiu a lei da oferta e da procura. Actualmente, há oferecidas (os) e desesperados (as). Dois tipos diferentes e ao mesmo tempo semelhantes. Porquê, pergunta você? É simples. Não vão a lado nenhum com isso. O que há a fazer, então? Viver, e esperar que aconteça. Já referi em textos anteriores que os amigos são fundamentais para gostarmos de estar cá. Mais uma vez, sublinho isso.
Mas não é que chega o dia? Sem sequer nos apercebermos, lá está. É a pessoa pela qual tanto esperámos! Todavia, não a vemos. Pode ser que ela nos veja a nós. Temos de aprender a gostar das pessoas às vezes. E gostamos, são nossos amigos.
O que nós procurávamos foi finalmente encontrado. Amor para a vida, alguém que, se for desperdiçado, sai de coração partido por um idiota, ou uma idiota. E tendo encontrado, por fim, essa pessoa, vamos ter uma união. É de um perfeito insensível expressar sentimentos que lhe ocorrem nos primeiros tempos, para depois de o brinquedo estar usado, não se querer brincar mais com ele. Passa a haver uma rotina. Usa-se, desusa-se.
Até nos casamentos mais felizes isto chega a acontecer. A pressão do trabalho afasta-nos da família. Temos uma mulher grávida que apoiamos até ao nascer do rebento, depois, ela que resolva o problema. Tenho muito trabalho a fazer, logo, tu também tens de trabalhar.
Não pensemos assim. Pensemos que a vida a dois não acabou, nem nunca acaba. Só há mais uma pessoa ou duas que tem as suas exigências, mas... De resto, continua tudo igual. Senão, façamos com que a paixão se renove. Deve ser único sentir que alguém constantemente se reapaixona pela pessoa com quem vive quase há décadas.
Devíamos fazê-lo, sim. E não, isto não é dirigido a ninguém em especial.

Hoje Em Dia

Hoje em dia ando no ar, ando nas nuvens, ando pela água. Hoje em dia consigo escalar à montanha mais alta, consigo enfrentar a tempestade mais tempestuosa, consigo nadar na maré mais revolta.
Hoje em dia sinto que consigo fazer isto e muito mais, tudo suportado pelo teu sentimento. Hoje em dia tornei-me em "alguém" já que "alguém" se interessa por mim.
Hoje em dia ando totalmente distraído, dando por mim a pensar em ti durante todo o dia, digo para mim mesmo "Concentra-te..." mas acabo por me concentrar em ti...
Hoje em dia sinto-me parvo, por alguma vez ter pensado em desistir de ti...o que eu estaria a perder, deixaria de poder mover montanhas, poder que às vezes dá jeito.
Hoje em dia sou a pessoa mais sortuda de todas, sinto-me constantemente feliz e mesmo que aparentemente deixe de sorrir por minutos, dentro de mim sorrio por todos os lados!
Hoje em dia a minha paciência foi triplicada, nada ou muito pouco me tira do sério, não vale a pena.
Hoje em dia, leio os meus textos antigos e sorriu, apetece-me voltar atrás no tempo e dizer a mim mesmo "Hey anima-te, ela tem sentimentos por ti!"
Hoje em dia deixei de ter medo do amanhã, pois sei que amanhã voltarei a estar contigo, hoje em dia apenas quero que o hoje passe rápido, para o amanhã chegar logo e eu te reencontrar.
Hoje em dia sinto-me nas nuvens mas com os pés bem assentes no chão, não quero sonhar em demasia, e depois correr o risco de isto tudo me passar ao lado.
Hoje em dia sinto que gosto de toda a gente, sorrio a qualquer pessoa com quem cruzo na rua, e descobri que qualquer pessoa responde com um sorriso, como eu era parvo quando dantes me cruzava com alguém sem lhe desejar um bom dia, ou sem lhe esboçar um sorriso.
Hoje em dia não existem hipérboles que descrevam este sentimento, já que deixariam de figurar como exageros!
Hoje em dia sou feliz, realizei o que escrevi atrás, "Quem me dera ser simplesmente feliz...", pois hoje em dia posso dizer que alguém me deu!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2006

Teatro Antígona


Estava eu com o meu camarada Ricky, 6ª feira, 16 de Setembro de 2005, numa sala aspirante a trabalhos manuais, quando me deparo com um folheto laranja à minha frente. Este continha várias explicações, desde as condições de passagem de ano dos alunos do Secundário, duração dos períodos, interrupções para o Natal, Carnaval, etc. De entre essas informações todas, havia uma lista de Núcleos e Clubes da ESMT.
O Ricky avisou-me logo sobre um mais importante que todos os outros: Núcleo de Rádio. O inquérito que tínhamos à nossa frente relativo aos clubes, rapidamente se fez preenchido com essas mesmas palavras. Olhei as palavras "Teatro Antígona", mas não dei qualquer importância. Estupidez na altura, está claro.
Não nos fizemos rogados, e automaticamente abordámos o Director de Turma após ter dado a sua aula, pedindo informações sobre como nos havíamos de inscrever. Disse que ainda era muito cedo, e então esperámos.
Na semana seguinte, muito provavelmente, surgiu a aula de História pela primeira vez. A "s'tora" havia referido muito acerca do Teatro que ela coordenava (e coordena). O Teatro Antígona. Isso fez-me pensar... Ainda não a conhecia bem, e não é costume falar com os professores em privado, mas disse-lhe 2 dias depois de ter ponderado: «"S'tora", quero entrar para o grupo de Teatro!»
A Marta já estava a pensar em entrar, tinha sido a primeira a dizer-lhe que queria. Então decidi que, muito provavelmente, me arrependeria se não dissesse que queria ir. P'ra convencer o meu camarada, demorei-me tempos. «Preciso de pensar bem», dizia ele. Felizmente pensou bem, e acabou por ir.
A primeira 6ª feira de muitas outras inesquecíveis estava aí. Apertámos mãos com o Eliseu, e demos beijinhos às meninas, a Catarina, a Filipa, e acho que 'tava lá a Andreia, ou não. Seja como for, a transgressão de um espaço comum, rotinado e ofegante, para um espaço novo, diferente e calmo, foi fantástica! Sentia-se que conhecer pessoas novas, interagir com elas brincando, cantando e dançando fazia bem, mesmo muito bem!
A mistura entre o pessoal era fundamental, claro. Ainda hoje fazemos isso às pessoas mais recentes. Foram-se passando dias e dias, até chegarmos à sensação de nervosismo comum a todos. É único sentir nervosismo, até porque nos indica o quão bem a representação vai sair. E saiu, a estreia havia sido um sucesso, assim como a última representação, 15 dias depois.
E assim continuamos, os três, mais o pessoal (somos agora mais de 20, e temos alguns «retornados»), a conviver 1 vez por semana, no nosso cantinho habitual de 6ª feira à tarde.
Quanto ao núcleo de rádio, a ideia primeiramente escolhida por nós autores, acabou por ser esquecida, devido à lotação esgotada. Quer dizer, nós que tínhamos sido os primeiros, acabámos por ser os últimos. Fiquei triste, na altura. Mas hoje, já não o sinto na pele. Uma cicatriz que sarou bem depressa. Que efeito teve (ou melhor, tem) o teatro na minha pessoa? É exactamente isso, a pessoa. Sou melhor pessoa, agora. Um grande obrigado, do principiante que se sente eternamente grato aos jovens que já há anos que fazem aquilo, sempre com «muita m...»!!!

terça-feira, 24 de janeiro de 2006

"I Believe That My Life's Gonna See The Love I Give Return To Me"


Olhei esta fotografia e apeteceu-me recuar no tempo, apeteceu-me voltar exactamente a este momento...desfrutar mais uma vez de todos os óptimos sentimentos que vivi, amizades muito fortes, gargalhadas sentidas, união tremenda...
Mas olhei depois para o que poderá vir a ser o meu futuro, sim porque ninguém o consegue realmente ver, e agora quero continuar em frente, confiante do que sinto. Nunca me esquecerei desses momentos passados com quem mais gosto, mas o futuro revela-se promissor.
Acredito piamente num frase de uma letra de John Mayer: "I believe that my life's gonna see the love I give return to me" em português: "Acredito que a minha vida vai ver o amor que dou, devolvido para mim" assim muito "brutamente" traduzido. Acho que a minha vez chegou, acho que alguém lá de cima disse: "Ah aí estás tu, estava à tua procura. É a tua vez". Ou então não, ninguém sabe, mas que tenho um pressentimento que sim, ai isso tenho, chamem-lhe "dedo mindinho advinhador".

Parabéns para nós (Eu e o Tiago) e para este nosso blog, que faz hoje um mesinho, este nosso cantinho que cresce rapidamente! Parabéns para nós, para vocês, e um muito obrigado a quem visitou, a quem visita, e a quem continua regularmente a visitar este blog =)

Gosto de ti =)

segunda-feira, 23 de janeiro de 2006

Tranquilidade


Paro por uns minutos, cesso esta rotina cansativa apenas por uns momentos, roubo tempo à monotonia para relaxar.
A esta altura, oiço o silêncio, apenas oiço ao longe o som do crepitar da madeira.
Sinto-me envolto numa paz imensa, que me consome os problemas, que me consome as responsabilidades, em suma, que me devolve à barriga da minha mãe e volto-me a sentir um embrião indefeso.
Olho em minha volta e vejo pessoas a discutirem, vejo amigos a acabarem amizades de anos por causa de erros inocentes, erros salteados, um erro ali um erro aqui...E penso para mim: "Como é que eles não conseguem ouvir este silêncio, não conseguem sentir esta paz?"
Quando estou à beira de me irritar a sério, basta-me sentir a brisa que alguém lá de cima me envia para me acalmar, basta-me ouvir o silêncio, sentir esta paz que alguém me deseja.
Dou um suspiro, um sorriso, inspiro a paz que me circunda e volto à realidade inquieta.
Retorno, assim, aos meus afazeres mais leve, mais tranquilo, mais feliz...Deliciem-se vocês também com o silêncio, com um sorriso, com um suspiro...sejam, simplesmente, felizes!

Leva-me A Dançar...


Não te conheço.
Não faço ideia de quem sejas, ou sequer, se serás...
Mas uma coisa é certa. É contigo que quero estar, meu Amor Misterioso. Um dia que te encontre, quero que me pertenças para sempre. Afinal, qual é o sentido da tua existência? Até agora tens vida própria, uma vida tua, que tem amigos com quem contar, família para nos abraçar, colegas para nos ajudar... Mas não sentes que te falta algo? Talvez... Mais intenso? Mais profundo? Mais delicioso? Acho que sim... Não é o que todos nós queremos? Uma vida amorosa solitária não é coisa que se preze. Não, não assim.
Porém, não encontras essa essência especial, diferente... de todas as outras! Como é que isso te faz sentir? Angustiada, não? Claro, eu percebo. Estou exactamente na mesma situação.
Mas espera! E se nos conhecessemos? Eu quero encontrar-te! E tu a mim, não queres? Já imaginaste o que seriam as nossas vidas? Ou melhor, poderíamos até conjugá-las numa só! Faríamos tanta coisa juntos... amar, namorar, beijar, acariciar, tocar-nos, um ao outro... A tua pele, os teus olhos, os teus cabelos, a tua expressão, os teus lábios... Tudo meu e teu, através do tacto. O simples toque.
Entre tantas, tantas, tantas, tantas outras coisas: dançar! Bastava-me, da tua linda boca, ouvir a tua doce voz dizer a frase que eu mais queria ouvir... Leva-me a dançar... Ai! Como é bom ouvir essas palavras as quais dás sentido! Tenho a certeza de que eram capaz de reverbar muitos e muitos anos na minha mente. Chegou a nossa música... A que eu te dedicara especialmente para aquela noite. Podia haver mais gente no salão, mas sei que a noite... Era nossa! A noite, a Lua, o chão, o ritmo, os instrumentos, o amor! Diz lá que não desejavas tudo isso? Até podias dizer que não, e ser sincera na tua resposta. Mas eu não quereria isso. O que tu desejas tenho de cumprir! Não é a minha sentença, nem pouco mais ou menos... Apenas faço-o porque sinto, porque te desejo, faço-o por amor à tua pessoa, não só física, como espiritual. Dou-te valor a ti, unica e simplesmente.
Estou a imaginar neste momento que escrevo algo que não recordo, nem que sei se alguma vez irá acontecer, a nossa noite. 1º encontro, que achas? Seria suberbo...
Tomo a tua mão direita com a esquerda, e trago para junto de mim a tua cintura, e o teu corpo. Fico êxtaseado sempre que olho para ele. Mais ainda quando o posso tocar, tal como agora. Tenho o cuidado de não meter força de chumbo nos pés, até porque não aprendi a dançar... Tu aprendeste? Será? Queres ensinar-me como se faz? Eu deixo-me guiar por ti, não te preocupes. Só te peço é que me ensines os passos com mais detalhe noutra altura... Não quero tirar a cabeça do teu ombro, sinto-me lá tão bem... Até porque acho que não faz sentido preocupar-me com os passos. Estás-me a levar para cima! E não me parece que o limite seja o céu... A luz das estrelas parece-me suficiente para poder, agora, olhar-te nos olhos. Brilham, brilham, brilham e brilham... Faz com que esse brilho, tanto meu como teu, dure para a eternidade...

sábado, 21 de janeiro de 2006

"Pare Para Realizar"

O ditado, frase comum, ou o que quer que seja, é "pare p'ra pensar". Com o que se tem passado nas últimas semanas, já não concordo com essa frase.
Ao pararmos p'ra pensar, só estamos a gastar cérebro/neurónios. Porquê? Muito simples. Começamos a entrar em curto circuito, e já não sabemos o que fazer. Isso provoca desgaste mental, assim como desgaste do coração, que se cansa só de palpitar com expectativas, geralmente, amorosas.
Está claro que em certas situações (muito poucas), devemos ter noção do ridículo, da humilhação, etc. Já noutras, pensar faz com que a nossa alma seja alvo de invasões sentimentais, não conseguindo abstraírmo-nos disso. Começamos a procurar tudo e mais alguma coisa que possa impedir uma coisa que realmente queremos fazer.
Se isto continua assim, os hospitais depressa se enchem de vítimas de enfarte.

"Problema de Expressão" - Clã

Só pra dizer que te Amo,
Nem sempre encontro o melhor termo,
Nem sempre escolho o melhor modo.

Devia ser como no cinema,
A língua inglesa fica sempre bem
E nunca atraiçoa ninguém.

O teu mundo está tão perto do meu
E o que digo está tão longe,
Como o mar está do céu.

Só pra dizer que te Amo
Não sei porquê este embaraço
Que mais parece que só te estimo.

E até nos momentos em que digo que não quero
E o que sinto por ti são coisas confusas
E até parece que estou a mentir,
As palavras custam a sair,
Não digo o que estou a sentir,
Digo o contrário do que estou a sentir.

O teu mundo está tão perto do meu
E o que digo está tão longe,
Como o mar está do céu.

E é tão difícil dizer amor,
É bem melhor dizê-lo a cantar.
Por isso esta noite, fiz esta canção,
Para resolver o meu problema de expressão,
Pra ficar mais perto, bem mais de perto.
Ficar mais perto, bem mais de perto.



Esta bela música adapta-se perfeitamente ao dilema que vivo.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2006

"Here's To The Losers"

"Esta É P'rós Que Têm Má Sorte", é a minha tradução do título de uma música do grande Frank Sinatra!
Há, contudo, um pequeno erro no título atribuído, porque... Serei realmente uma pessoa de má sorte? Nos últimos dias, tenho andado distraído, cabisbaixo, com um torcicolo que não me larga... Enfim. Tudo isso, porque deixo que o amor me domine a alma. É certo que já muitas vezes disse que era capaz de viver sozinho, sem que ninguém me chateasse.
Digamos que sou incerto. Umas vezes posso sentir que é esse o meu lema de vida, como posso andar mal, tal como descrevi acima. Quando digo que posso muito bem viver sozinho, tenho pensamentos bons na mente, tal como Amigos, Irmandade, União, Alegria, Satisfação, Família, Escola, Projecto... Este último vem a propósito da Filosofia. Segundo as características do agir humano, sou um agente. Tenho um motivo para realizar um objectivo que me propus fazer. E o objectivo é muito claro, tal como o meu bruder (ou brotha :D) me fez entender: licenciar-me, arranjar emprego (podemos sempre começar por uma rádio local), casa, e depois sim, AMOR!!!
Isto não quer dizer contudo, que tenha de ser só nessa altura que se procura pela felicidade a 2. Só que... Temos de esperar que alguém que nos mereça venha? Parece que não há outra hipótese... É isso mesmo que tem de acontecer, por muito que nos custe, ou que me custe.
Esta é a parte da boa disposição com a vida, que geralmente costumo ter. Há, porém, outro lado. Não me é possível continuar a viver mais sozinho. Vejo-me como um "dork" (beto, totó...) que há 15 anos, quase 16, nunca se aproximou de uma rapariga, e que quer satisfazer esse desejo insaciável de conseguir ter alguém que me veja sem ser como um grande amigo com quem se pode contar. Não me queixo disso, é claro. Não seria estúpido p'ra tanto. Ainda bem que há amigos, claro. Verdadeiros, então... São difíceis de encontrar, mas felizmente tenho-os bem perto de mim.
E é assim a vida, a dos que têm sorte!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2006

Confundes-me...

Tu confundes-me, assim como todas as tuas parceiras do teu sexo, mas tu especialmente, porque tanto me podes parecer inatingível, um alvo utópico, um conto de fadas; como me podes surgir como alguém muito próximo, com quem uma relação seria muito provável, quase previsível.
Ás vezes penso em ti como uma princesa, que deveria estar num pedestal para não se quebrar de tão linda que és, outras, passo por ti sem sequer reparar nesse teu olhar magnifico, num acto impensado da minha maneira de ser distraída.
Às vezes figuras na minha cabeça como gelo que me aquece ou fogo que me esfria, outras imagino-te na mais simples das formas, uma folha, uma bolha de sabão, uma forma ao alcance da minha mão, ao alcance do meu toque despudorado.
Numas alturas rio-me às gargalhadas do meu sentimento sonhador, quase que chego a gozar comigo mesmo por sentir o que sinto pela pessoa que sinto. Um sonhador do mais desmiolado que existe, intitulo-me. Mas noutras chego aos céus da minha imaginação e alcanço o pensamento que poderás corresponder o meu sentimento. Aí salto de alegria num júbilo, tudo menos contido!
Houve alturas em que prometi para mim mesmo que te esqueceria, que me afastaria de ti, numa tentativa de apaziguar este sentimento que vive dentro de mim. Mas houveram outras em que tudo o que eu queria era expressar-te, olhos nos olhos, este sentimento enorme, tudo o que eu desejava eras tu.
É este efeito, no meio de muitos outros, que tens em mim, baralhas o meu, já confuso, cérebro e pões de "pernas para o ar" o meu coração.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2006

O Calor Do Teu Coração Está Distante...

Foi naquela manhã esplenderosa de 6ª feira que acordei, ao som rouco do despertador... Levantei-me, lavei-me, sequei-me, penteei-me, vesti-me... E deitei-me de novo.
Tinha medo do que podia acontecer logo à tarde, em que te poderia conhecer, ou não... Então, encarei a realidade, e lá dei de comer ao estômago, que já suplicava por alimento. Também o meu coração pedia isso, e nem sequer me tinha apercebido. Estava ainda a derreter algo falso, que não iria resultar.
Saí, e pus-me a caminho para me reunir com uns velhos camaradas e umas amigas do coração. Estava a ficar já enojado com aquela hamburguer demasiado bem passada. Tanto a barriga, como o peito, se contorciam. Era o medo que se estava a apoderar de mim na altura... a retirar-me até, o calor da amizade. Já não conseguia pensar em mais nada. Olhei então para o relógio que me tinham oferecido no Natal, e disse para o grupo " são horas, devíamos ir andando...".
Ânsia? Ou estaria amedrontado de ficar paralisado sem conseguir mexer um único músculo, por tua causa? Não cheguei a saber. À medida que me ia mexendo, sentia de novo o sangue a correr-me pelas veias, livremente. Só não sabia era por quanto tempo... O material plástico incluído no meu "almoço" ainda me faria enterrar-me.
Ali estava o portão! Um mundo novo invisível, mesmo tentanto observar através das grades. Dei um passo em frente, o direito primeiro, como outrora me havia ensinado alguém supersticioso. Comecei a olhar à volta, e não te encontrava. Estava a ficar já aflito. Não podia sair dali sem te ver!
Soou o toque... aquele imutável, ríspido e seco toque, numa tarde de Verão que segundo o que eu pensara, era para outros afazeres. Porém, havia outro lado da questão. Como fazê-los sem ti? Entrei no pavilhão e pedi informações a um homem que me pareceu já conhecer de outras ocasiões, mas isso não interessava para o caso. Disse-me que eu já fora chamado a prestar "depoimento", juntamente com mais 26, ou um número redondo como este, que fosse parecido.
Fiquei petrificado... Sem palavras, absolutamente... Tu... Estavas a entrar! Como era possível?! Estiveste num sítio longínquo durante imenso tempo, e agora estavas mesmo à minha frente! Tive o desejo irracional de esfregar os olhos e confirmar. Não havia saída, ali estavas! Sentaste-te, e começaste a observar todos, com os teus olhos cor-de-avelã, como ainda hoje os considero. Foi tanta a expectativa... Queria que me encontrasses... Todavia, isso não aconteceu. Pareciam-se passar horas, desde o início daquela sessão idiota. E ali estava eu, um pouco atrás, com o desjo de... cheirar os teus cabelos? Tocar e sentir o teu corpo? Beijar o teu pescoço e tocar os teus lábios? Sentir que queria que me pertencesses para sempre? Sem dúvida. Foi no final, já quando perdia a esperança, que tu me olhaste, e vieste contra mim! "Seria deliberadamente?", inquiri a mim próprio. É... essa sensação iluminou-me os olhos, o coração... Ver a tua boca passar tão perto da minha deixou-me de rastos. O pior, foi o meu sentimento de vergonha. Senti que tinha de ir ter contigo, mas não fui. Deixei-me levar pela gélida sensação de arrependimento. Fui-me embora, e deixei-te para trás... Conseguirei que me perdoes? Conseguirei o teu coração de volta, mesmo que nunca antes o tenha tido? Só Deus sabe, eu não. Certo é que nos conhecemos, falámos, divertimo-nos, meto-me contigo todos os dias. Mas não te alcanço, não da maneira que originalmente quis... O teu coração está tão perto, o calor que ele transmite, e ao mesmo tempo... intocável.

terça-feira, 17 de janeiro de 2006

Conferência Com João Garcia

Caríssimos, é com grande prazer que vos anuncio que o mestre português do alpinismo decidiu aceitar o nosso convite para dar uma espécie de entrevista a alunos do secundário da Escola Secundária Miguel Torga.
Começou por dizer que não era muito de discursos, pelo que resolveu exibir um clip criado por ele, numa expedição feita em Maio de 2004, ao Monte Amadablam. Nesse clip aparecia de quando em vez a rota seguida por si e pelos seus companheiros alpinistas, desde Kattmandu, Lukla, até ao Kalla Pattar, com uma altitude de 5500 metros.
O objectivo era atingir o Monte Amadablam, e para isso passaram ainda por Island Peak, com 6126 metros de altitude. A zona era dividida em 3 campos, mais o campo base (CB), de onde deveriam partir para os campos seguintes, durante os próximos 3 dias. A chegado ao cume do Amadablam foi concretizada a 14 de Maio de 2004, a uma altitude de 6856 metros. No dia seguinte, estavam de regresso ao CB.
Seguiram-se então as perguntas, começando por aquela que parecia ter uma resposta mais simples, mas João Garcia explicou que "o ar é mais pesado cá em baixo, onde tem uma maior pressão, de cerca de 1013 milibares, sendo a estrutura atómica mais dispersa; a partir dos 5000 metros é que a pressão [medida através de barómetros] é de 1500 milibares, causando grandes dificuldades respiratórias, tendo que se respirar 5 ou 6 vezes mais que o normal", sendo que os campos base nunca se encontram a mais de, precisamente, 5000 metros.
Acrescentou que para se conseguir chegar lá acima, tem de se subir a pouco e pouco, voltando a descer, para se conseguir continuar mais uma vez. É "a degradação corporal que nos faz perder constantemente energia, pois, por exemplo, a 8000 metros é necessário que se façam 4 respirações, 1 movimento, 4 respirações, 1 movimento (...) porque o corpo cria mais glóbulos vermelhos para ajudar na produção de oxigénio, mas isso torna o sangue mais espesso", acrescentou João Garcia, para além dos possíveis problemas técnicos que possam surgir, como quebra de cordas, por exemplo.
Surgiram ainda mais perguntas, pedindo a João Garcia que revelasse como tinha adquirido o seu gosto por escalar, à qual este respondeu que "tinha sido já há muito tempo, há 22 anos atrás, começando por pequenas ascensões. É preciso planear com antecedência as coisas antes de se fazerem". Referiu que tinha dois projectos que estava a executar de momento, o projecto "7 Cumes", ou seja, pretende escalar a montanha mais alta de cada um dos 7 continentes, sendo que "6 já estão, só falta 1", que poderá ser o Monte Cook, na Nova Zelândia; e ainda, as 14 montanhas dos Himalaias, todas com mais de 8000 metros de altitude.
João Garcia, respondendo a outra pergunta, afirmou que "escalar montanhas não é enfrentar a morte, o grande risco é a preparação física! Qualquer alpinista, que chega ao topo duma montanha, e que alguém lhe pergunte como se sentiu, diz naturalmente que se sentiu cansado... já no regresso fica todo contente", concluiu.
Relativamente à alimentação, João Garcia confessou que deveria comer alimentos ricos em vitaminas, "ou algo do género", mas tal não é possível, porque acabam "sempre por congelar e descongelar", sendo necessária a conservação em bidons. "A nossa alimentação é essencialmente constituída por hidratos de carbono, como barras energéticas que são mais práticas. Para se fazerem líquidos, levamos garrafas de gás, para derreter a neve", referiu. O tempo que leva a escalar uma montanha varia, consoante a sua altitude: o Monte Branco, por exemplo, pode levar 1 semana, o Amadablam 1 mês e as montanhas com mais de 8000 metros levam 2 meses.
João Garcia, para terminar, explicou que "o alpinismo não dá dinheiro. Sou guia de montanha e pagam-me para ensinar a escalar. Esta é a minha outra profissão, na qual sou pago para fazer uma coisa que não é para mim, mas para quem eu estou a ensinar. O Evereste foi um projecto para mim. Vocês provavelmente já me viram aí batido na televisão, na publicidade. Isto de televisão e grandes empresas... não há cá patrocínios! Eles pagam-me para promover/publicitar, tem de ser, não um bom negócio, mas um muito bom negócio".
Ao longo do seu "currículo de montanhas", a mais difícil terá sido, naturalmente, o Monte Evereste, pois houve erros, que levaram à perda de Pascal Debrouwer, o companheiro nessa mesma expedição, e sócio de João Garcia. Contudo, "esses erros serviram para aprender".

sábado, 14 de janeiro de 2006

O Encontro

Pego no telefone e telefono para ti. Tu atendes, com uma voz a fingir indiferença mas no fundo estás ansiosa. Eu convido-te para saírmos, tu dizes imediatamente que sim, arruinando o disfarçe.
Encontramo-nos às 18.00 no restaurante do costume, trago-te sempre aqui porque adoras a paisagem na varanda.
Eu chego primeiro, porque tu queres fazer-me esperar, mas não o logras porque não aguentas o extâse de estares comigo e fazes-me esperar uns meros 5 minutos.
E então tu chegas, absolutamente linda. Todos os homens que põem a vista em ti naquele momento deliram com o teu corpo bem torneado e com as tuas linhas defenidas. Mas eu penso para mim "Ela hoje é minha" e, por momentos, torno-me vaidoso.
Entramos no restaurante, muito aconchegante e sentamo-nos numa mesa, bem no cantinho.
Durante todo o jantar, não consigo parar de olhar para os teus olhos côr-de-amêndoa. Quase que me esqueço da comida, apenas quero olhar para ti. Tu, claro, não mostras qualquer interesse na minha pessoa, mas enquanto eu não estou a olhar fixamente para ti, noto que tu lanças-me olhares enamorados. Percebo que tu também me queres.
Depois do jantar, continuamos sentados na mesa a conversar. Não conversamos sobre um assunto em particular, pois o que nós queremos dizer é "Eu amo-te" mas ninguém toma coragem. É então que começa a tocar uma música calma, muito calma. Música essa que nos convida a dançar, mais ninguém na sala dança mas eu só penso em abraçar-te enquanto baloiçamos ao som de uma bela música. Eu tomo iniciativa e convido-te para sermos os pioneiros na pista de dança. Tu hesitas, por mera vergonha, mas aceitas "com prazer". Eu ponho as minhas mãos à volta da tua cintura para começar, tu tremes, eu aparento calma mas é apenas isso, aparência. Quando a música se aproxima do seu fim, abraço-te, pões o teu queixo no meu ombro e eu cheiro-te o pescoço e os cabelos. Não sei que perfume usas nem que shampô usas, mas o cheiro que emana do teu pescoço e dos teus cabelos é o melhor cheiro que alguma vez senti.
Sinto-me a planar, nunca senti isto antes. Tu abraças-me com mais força, como se tivesses medo que isto fosse um sonho do qual não queres acordar. Sinto-me lisongeado pelo teu amor.
É a esta altura que eu me afasto um pouco de ti, tu sussuras um "não..." e eu digo-te para esperares. Enquanto te olho nos olhos, expresso o meu amor por ti. Digo para mim mesmo "Pronto, conseguiste. Agora que seja o que Deus quiser." Tu vertes uma lágrima e eu fico sem perceber se é de tristeza ou alegria. Mas dissipas a minha dúvida quando me abraças e sussuras ao meu ouvido "Eu também te amo".
Continuamos a dançar, não importa se a música parou e se mais ninguém está no restaurante. Nas nossas cabeças a música continua e nós dançamos...abraçamo-nos...beijamo-nos...
A noite já vai alta, mas isso não nos importa, o dia, ou noite, de hoje é nosso e durará por muito tempo...

Sexualidade: O "Bicho Papão"?!

Não sou a pessoa mais experiente para escrever um artigo sobre este tema, é um facto.
Contudo, tenho uma opinião sobre a sexualidade que quero expressar, e não há melhor lugar para isso que este blog, assim como os debates que se têm vindo a realizar ao longo dos anos, abordando de uma forma mais leve o tema, como por exemplo: "o aborto, achas que sim ou que não? ; sexo antes dos 18, deveria acontecer?". Para mim, estas perguntas são balelas. A partir dos 13, 14 anos de idade, deve-se começar a encarar a sexualidade como uma coisa séria, que se deve discutir, sim, mas de forma pormenorizada, que abranja todas as classes etárias, preferentemente a partir, exactamente, dos 13/14 anos.
Relativamente à questão que está mais direccionada para os adolescentes, ter sexo, não digo, é claro, antes do casamento, até porque a sociedade actual não está p'raí virada, mas... antes dos 18. Do ponto de vista religioso, a ideia de ter sexo antes dos 18 ou até do casamento, não é defendida, nem pouco mais ou menos. Assim como o uso do preservativo. Sendo conservadora, a Igreja defende que, se não há celibato para os fiéis que a incorporam, deverão haver relações sem a chamada "camisinha", o que eu considero um nome deveras piroso, mas isso não interessa agora. O que interessa é que se não se quer ter mais filhos, os casais devem controlar os períodos férteis da mulher através dos métodos naturais, ainda segundo a Igreja.
Isto não se aconselha, contudo, às mulheres da vida, que vendem o seu corpo a qualquer homem, a troco de um salário. É esta promiscuidade sexual, que leva ao aparecimento das doenças mais comuns nessas mulheres, desginadas de prostitutas, tais como a tuberculose, ou até mesmo, o VIH/HIV ou SIDA, conforme. Penso que o significado da sigla é Síndrome da Imuno-Deficiência Adquirida. É uma das DST, as doenças sexualmente transmissíveis, outro dos assuntos ligados a debates e outros eventos que se possam realizar nas escolas.
Mas voltando à questão anterior, é preciso, antes de mais, ser inteligente e esperto ao mesmo tempo. Se há que ter relações sexuais já, agora, é preciso protecção, porque se não houver protecção, que vai acontecer? Outro problema ainda maior, a maternidade adolescente.
Que vida será a de um casalito, com um filho para criar aos 13 anos, quando ainda se está a ser criado? A do abandono escolar, e a permanência em casa para se cuidar do rebento. Será isto que se quer realmente?
Outra questão que me lembrei quando decidi escrever um texto sobre este assunto, foi a necessidade sexual dos adolescentes. Já falei, de certa forma sobre isso nas linhas acima, mas... Não deveria haver amor no acto sexual? Ou haverá apenas a necessidade de experimentar vários corpos ao mesmo tempo, e fazer disso uma vida de gigolo? Há que nos deixarmos ir, não deixando, contudo, a protecção de lado, mas... Façam-no apenas se se sentirem preparados para isso, e se sentirem alguma coisa, que não a necessidade de fazê-lo, transformando-o depois numa actividade do quotidiano.
Tal como já referi, não sou o mais experiente no assunto, mas quem achar que estou errado no que escrevi, diga.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2006

Reticências

Oiço a chuva lá fora, a bater na minha janela. Ela bate de uma forma despreocupada, a chuva não tem problemas amorosos, ela não tem obrigações, tarefas aborrecidas que todos os dias as fazemos exactamente da mesma maneira, quase de uma forma impensada. A chuva não tem problemas de relação com as outras coisas, a única relação que ela tem é com o chão onde cairá.
Quem me dera ser a chuva, ou ser apenas uma gota de água, viveria muito mais intensamente, e relacionaria-me perfeitamente bem com todas as outras gotas.
Às vezes sinto que não pertenço aqui, que estou deslocado do meu habitat natural, o problema é que não sei ao certo qual é o meu habitat natural. Se calhar é a nuvem, junto das outras gotas.
Por vezes sinto que ninguém me ouve, e quem parece ouvir-me ou o finge, o faz de forma quase forçada, de uma forma totalmente desinteressada. E, claro, não faltam pessoas a interromperem-me a meio, ou mesmo ainda antes de eu começar a contar como me correu o dia....
Sinto que na nuvem, junto das outras gotas eu seria sempre escutado, e nunca seria interrompido.
Tenho vontade de gritar, de berrar ao mundo que estou mal, mal com tudo. Sinto-me em baixo, sinto-me esgotado tanto física, como mental, e principalmente, emocionalmente. Estou farto de amar ilusões e de correr atrás de sonhos fugazes, ir atrás da felicidade superficial. Se eu fosse uma gota eu estaria sempre feliz, pois saberia que era melhor aproveitar o momento já que, mais tarde ou mais cedo a minha queda final iria acabar com a minha existência como gota.
Sinto-me esgotado, como se a vida tivesse sido sugada para fora de mim, não consigo fazer um movimento que não me faça doer qualquer músculo do meu corpo, não consigo fazer qualquer coisa que não me lembre "dela".
Se eu fosse uma gota não me apaixonaria, evitaria o sofrer em vão...Mas não o posso evitar, não posso evitar este sentimento rompante a que se chama de amor, mas a gota que amo nem sequer põe a hipótese de ser "ela" a minha perdição.
E pronto, está na hora de começar a minha queda em direcção à terra, para depois voltar a subir em forma de gás, voltando à nuvem a que chamo de casa.
Mas antes, um último suspiro enamorado...

Música = Loucura!!!

Olá a todos!
Este pequeno texto é baseado num estudo feito numa data que desconheço, em Austin, cujos "experimentados" são jovens, que reagem de maneira diferente, a diferentes tipos de música. O autor do estudo é outro jovem, da Universidade de Austin.
Por exemplo, duas pessoas apaixonadas... É já tradição, que cada casalinho tenha a "sua música", porque é essa música com a qual se identificam a si, e ao amor que sentem um pelo outro. Contudo, poderá acontecer também que haja uma infeliz separação, fazendo com que ambos se sintam... não sei, talvez um pouco envergonhados, levando-os também a dizer "essa era a nossa música!", nos tempos em que se podiam tocar sem stress, e apaixonadamente.
Num festival de Rock (faça-se como exemplo o SBSR, claro)... Qual o objectivo de ir a um evento deste tipo? Ver a banda favorita, assim como outras bandas, tocarem ao vivo, e com muita sorte, sair de lá às 03h00 com uma grande moca, autógrafos, pés estampados de tanto serem pisados, e com o conceito de sardinha enlatada, ou ficheiro ZIP (é certo que não é uma piada de renome, mas na altura em que foi dita até teve graça... Velhos tempos...). Se calhar é da melodia, ou do som em bruto, bem alto e ou muito agudo ou muito grave, que fazem com que as pessoas tomem a iniciativa de abanar a cabeça loucamente, vestirem-se de preto do cabelo às unhas dos pés, dizer palavrões insaciáveis, beber sem parar, entre outros. Certo é que isto acontece.
Existe uma outra situação, em que o estudante que fez o estudo, em plena noite de Universidade, pôs a tocar uma música em altos berros de Heavy Metal, ao som da qual as pessoas dos quartos próximos se juntaram todas para dançar. E falando em dançar, houve uma outra situação estudada, só que desta vez num pub, onde se costumam encontrar grupos diferentes de pessoas. As músicas geralmente difundidas neste tipo de lugares, apelam a impulsos sexuais. Porque, repare-se: dois estranhos, que não se conhecem de lado nenhum, portanto, começam a dançar ao som da música, duma maneira mais obscena. Tudo começa nos olhares que um faz ao outro, que são olhares provocadores. Começa então a aproximação entre ambos, e começa-se a sentir desejo. Se depois acabam juntos numa experiência qualquer, isso eu não sei. Contudo, é bem provável que aconteça.
Numa idade mais avançada, poder-se-á recordar uma música passada num casamento que já fez as suas bodas de ouro, e que traz recordações dum dos dias mais felizes das vidas de um casal.
Não foi com o objectivo de criticar quem faz isto, que escrevi este texto, até porque dei como exemplo de festival o SBSR porque eu estive lá, vi como foi, e fiz. Só não bebi nem snifei, é claro. Abordaram-me, é certo, mas foi p'ra me perguntarem se eu tinha lume. Foi escrito com a intenção de se perceber como de facto, dependemos da música à nossa maneira.
Aproveito, já que hoje é 6ª feira, p'ra vos desejar um bom fim de semana, e espero que não tinham tido má sorte!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2006

Adolescência, Tudo Menos Um Mar De Rosas

Hoje abati-me sobre este tema, a adolescência. Tentei confrontar vária opiniões que tenho sobre a chamada "fase do armário" mas sem sucesso. Acho que nesta fase temos de aprender por nós mesmos, mas essa visão é logo contrariada porque os nossos pais fazem de tudo para não errármos, por isso não deve ser uma fase de aprendizagem com os erros. Para alguns pode ser uma idade de revolta, com eles, com a família, com o mundo, com a vida. Mas nem todos sentem isso e mesmo os que sentem, não o sentem constantemente. Não deve ser meramente uma fase de crescimento porque assim não se justificava o sofrimento porque passamos, o crescer dos ossos não dói assim tanto. Uma fase de enriquecimento mental, talvez, mas há pessoas que lhes acontece o contrário e que na adolescência os neurónios tiram umas férias e apenas voltam ao trabalho na idade adulta, já tarde demais para corrigir alguns erros graves.
Portanto, já dá para perceber que a adolescência é uma fase de contrariações, de sentimentos confusos, misturados e repentinos. De paixões imensas que acabam em dias e de apaixonetas que se tornam em casamentos duradouros. Pode ser uma fase de aprendizagem, de muitas escolhas, tanto profissionais como emocionais. É uma fase na qual nós moldamos a nossa personalidade para os próximos muitos anos.
Mas ainda não percebi o porquê de nesta fase nós sentirmos mais intensamente que noutras idades. Sim, porque o exemplo mais forte disso é o amor, nesta fase quase que morremos de tanto amar alguém. Graças a esta intensidade é que existem os casamentos de 50 anos, amores adolescentes que floresceram em casamentos felizes, coisa rara actualmente.
Existe uma explicação científica para esta confusão toda: "Os adolescentes são complicados e confusos mentalmente porque a adolescência é a fase em que o cérebro está a criar novas ligações entre os neurónios, mas essas ligações ainda não têm função determinada por isso os impulsos eléctricos têm tendência a tornarem-se confusos e alguns a perderem-se no meio de um emaranhado de ligações sem função nenhuma.", mas não acredito piamente que a explicação para uma mistura de sentimentos tão fortes seja apenas "um emaranhado de ligações", isso seria simplificar o complexo que é esta idade. Acho que ainda ninguém conseguiu perceber claramente o que vai na cabeça de um adolescente, nem nós o percebemos.
Eu adoro a música "Não há estrelas no céu" do Rui Veloso, porque numa das estrofes ele canta:

"Não vês como isto é duro, ser jovem não é um posto,
Ter de encarar o futuro com borbulhas no rosto.
Porque é que tudo é incerto, não pode ser sempre assim
Se não fosse o rock&roll o que seria de mim?"

terça-feira, 10 de janeiro de 2006

As Minhas Asas...

Sempre sonhei em ter asas...
Não seria mais fantástico se tivéssemos asas? Serviriam para tudo... se eu tivesse asas, aproveitaria-as para levar o meu secreto amor ao céu, ou se ela tivesse asas, talvez gostasse de me prendar com uma ida ao céu, já que é um anjo que está sempre comigo, a amparar todas as minhas quedas, não necessariamente as quedas físicas, mas... Quando me sentisse em baixo, ela estaria lá para meu conforto, assim como nos dias mais felizes das nossas vidas... O dia do primeiro beijo... a convivência íntima, só nossa, sem que ninguém tivesse alguma coisa a ver com isso.
Com asas, iríamos espreitar as estrelas, as constelações, os planetas, o Sol, a maior de todas as estrelas... Ou a Lua, com o seu branco pérola a invadir-nos o olhar... É, ter asas levar-nos-ia aos confins da Terra, onde ainda nada foi desvendado, e com um simples movimento de "para cima e para baixo", poderíamos penetrar em todo um mundo a descobrir, só eu e o meu amor, com todo o tempo do mundo, no qual só se ouve o ecoar das batidas dos nossos corações, que se fazem ouvir perante a nossa silenciosa alegria de viver juntos, voando por tudo quanto fosse lado.
Não seria tudo mais extraordinário com asas? Num segundo, podia afastar-me, deslizando os pés no chão, da rebaldaria em que mentes impuras me quisessem inserir... Afastar-me e recostar-me nas nuvens... Brincar com elas... Caminhar sobre elas... Partir com elas... Ou com os pássaros, voando ao contrário como já noutras histórias fizeram! Aquecer as plumas com outros povos, dotados de sentimentos bons, em terras distantes... De simplicidade, sem a industrialização que constantemente mata outros da minha espécie, inocentes com asas...
Com asas, mergulharíamos nas profundezas do mar, vendo com atenção os corais, as ostras, escondendo dentro de si as mais belas pérolas! Os peixes tropicais, com tantas cores belas, as quais lhes dão cor... Tesouros perdidos! Ou talvez não... Que interessa o ouro? Temos amor em comum... O mais belo tesouro deles todos... A paixão que nos dá brilho aos olhos quando algo fez com que deixassem de estar iluminados de alegria de viver!
Viver uma vida com asas, onde em poucos minutos, estaríamos a dançar ao som da noite... Noite encantada, seria melhor. Só nós, eu e a minha alma gémea... no nosso momento calmo, apaixonado e brilhante... sem que ninguém nos incomodasse, ou tirasse sequer o mais secreto amor vivido, algo que durante anos me fora negado...
Com asas, podia libertar-me de muita coisa... Como correntes que me querem manter firme e preso ao chão que não merece ser pisado por muitos...
Asas, para mim é liberdade...
Liberdade nas Asas...

Presidenciais

Estava numa aula e deu-me na "venheta" publicar um artigo do tipo crónica. E pensei cá para os meus botões: "Uma crónica deve ser sobre um assunto polémico e actual", ora que melhor assunto polémico e actual arranjam se não for as eleições presidenciais. Então cá vai.
Eu, apesar de ainda não poder ser um cidadão votante, tenho as minhas opiniões bem formadas graças ao gostar de estar informado. E, pelo menos é o que eu acho, um candidato nos comício deve falar sobre ideias que ele tem para melhorar a situação do país. Mas apenas vejo o candidato Cavaco Silva a "pavonear-se" por aí, feliz e contente por causa das sondagens, e ainda não ouvi uma única ideia dele! É como ouvi um comentador político a dizer "Votar no candidato Cavaco é dar-lhe carta branca", isto é, votar nele sem saber o que ele pretende para o país pode ser muito perigoso. Não digo que ele seja um Nuno da Câmara Pereira e que reanime a monarquia, mas ele é um candidato de direita (factor perigoso, a meu ver) e muito "amigo" dos grandes empresários...veja-se pelos seus custos de campanha, supostamente suportados por ele. Cavaco Silva é de longe o candidato que mais gasta na publicidade da sua campanha.
Mas chega de falar de Cavaco Silva, ou do "papão sopinha de massa" como o costumo chamar. Falemos do candidato de esquerda com mais apoios, Mário Soares. Diga-se de passagem que ele poem em prática o que dizemos sempre aos nossos avós "Tens de arranjar alguma actividade para te distraíres", ora Soares ouviu isto e pensou que podia voltar à política mas desta vez só como hobby. E assim parece, porque ele não está a levar a campanha muito a sério, porque: 1º não para de repetir que vai ganhar e que tem a certeza disso, não deve ver muita TV, se visse talvez repararia que ainda tem muita desvantagem em relação a Cavaco nas sondagens; e 2º não para de repetir a ideia que disse atrás nesta crónica, que Cavaco não diz nada; sei que é importante fazer com que os portugueses vejam isso, mas por amor de Deus, Soares em todos os comícios diz "Não falarei sobre Cavaco" mas acaba sempre por mencionar o candidato de direita!
Depois temos o "outsider" Manuel Alegre, que é visto como o patinho feio do PS, ninguém o apoia mas de certeza que roubará muitos votos a muitos melitantes do PS.
Passando de uma esquerda mais central, para outra mais extremista, falemos de Francisco Louçã, que é o único que fala realmente sobre assuntos importantes e que interessam ao povo português. Claro que alguns ataques são sempre importantes num bom comício, mas ele fala realmente em ideias suas! Aplaudo o candidato Louçã, ainda mais quando ele diz que despediria o Alberto Jão Jardim, pessoa que me consegue realmente irritar; como é que alguém mal educado e um "borrachão" consegue ser presidente de alguma coisa! Ainda por cima já moldou tão bem o rabo na cadeira que nunca mais sai de lá!
Por fim falemos do ,agora rejuvenescido, Jerónimo de Sousa. Digo rejuvenescido pois as suas ideias deixaram de ser próprias para inícios do séc. XX e evoluíram até ao tempo do 25 de Abril. Só falta um bocadinho assim e o candidato do PCP começará a falar sobre assuntos actuais.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2006

Devemos Seguir Os Nossos Sonhos!

Olá a todos!
Estive hoje a pensar... (não, não é assim tão raro :P) na mais comum pergunta que se pode fazer a uma criança, que é exactamente "O que é que queres ser quando fores grande?". São múltiplas as respostas, vindas de mentes ainda tão puras, que não têm tempo p'ra pensar nisso, ou melhor, têm até mesmo muito tempo, só que não há pressas!
Podemos ouvir coisas como "quero ser médico(a); veterinária(o)...", as mais comuns, portanto. Ou por outro lado, respostas como "quero ser bruxa; quero ser gigolo; massagista", enfim, entre muitas outras profissões.
Ainda me lembro da altura em que falei sobre isso na primária, começávamos por fazer desenhos, ou melhor, pintando um desenho pré-feito, daqueles que é só colorir, e por entre tanto cromatismo (acho que é assim que se diz), eram observáveis as figuras do Super Man, Batman, Médico Ginecologista (não, 'tou só a brincar! - figura a qual eu pintei, porque claro, qual é o "dork" que não deseja primeiramente ser médico? - o problema é que houve um pouco de daltonímia - esta palavra existe? - sendo que a cara ficou cinzenta), veterinário(a), enfim.
Mas não foi só uma paixoneta pela mais comum profissão de todos os tempos que me manteve preso a ela (se não fosse a palavra paixoneta, isto pareceria outra coisa :P). Acho que nunca considerei a hipótese de futebolista, e então hoje, muito menos, não só por já ter decidido, é claro, mas também devido à minha imensa falta de jeito. Lembro-me de andar já no 1º ciclo, e ficar fascinado com os jogos da saga "Tomb Raider". Era eu e o chamado "MC Small" (criou o nome recentemente), por isso, andávamos num parque de areia que deixou de existir há alguns anos, a fazer escavações. O problema é que o terreno era maioritariamente por pedras sem significado algum, areia artificial (não sei se diz assim...) e cag... Acho que não é necessário completar esta última :P. Foi então devido a esses jogos que o meu gosto pela arqueologia nasceu, tanto em mim, como no "MC Small". Penso que até hoje se manteve preso a ele, e acho que é esse sonho antigo que pretende realizar... Já eu, tenho outros planos.
Planos os quais já não podia virar as costas, mesmo que quisesse. Acontece que o outro autor deste blog encontrou o mesmo gosto pela Comunicação Social que eu encontrei. Talvez, ou melhor, quase de certeza absoluta que foi ele que me passou quase tudo e mais alguma coisa que há p'ra passar p'ra se gostar duma coisa que nos é essencial. É claro, há o uso abusivo que as pessoas fazem da Televisão, que por sua vez, em resposta a esse uso abusivo, transmite cada vez menos programas institucionais e educativos. No entanto, a culpa não é do electrodométisco em si...
Felizmente, a rádio não passa por aí. É, por um lado é bom a televisão ter aparecido... Sabe-se lá o que podia aparecer por aí nos nossos ouvidos enquando nos deslocávamos p'ra casa depois de vir do local de trabalho! Mas sim, é este o meu sonho. E segui-lo-ei, com toda a certeza!

Desanimado

O título diz tudo, acho que consegui fazer um título que resume o texto inteiro. É assim que, mais recentemente, me sinto, desanimado, por outras palavras em baixo.
Mas acho que isso já é um efeito colateral do amor, um efeito secundário da incerteza.
As mulheres costumam dar sinais, sinais para tudo e principalmente quando o amor está envolvido na questão, e "ela", pensei eu, deu-me alguns. Alguns sinais, como tudo o que as mulheres fazem, muito subtis. Pequeninas coisas que aos meus olhos me deram esperanças vagas. Sim, vagas é a palavra correcta, talvez arriscaria a chamar-lhes loucas, esperanças loucas, dignas de um sonhador!
Actualmente percebi que esses "sinais" não passavam de actos impensados, e que ,"impensadamente", me atingiram bem fundo. Foi bom durante dias ter esperanças, imaginar o que poderia vir a ser, mas agora vejo como sonhei tão alto!
Talvez eu diga isto hoje e amanhã, se Deus quiser, eu esteja a escrever um artigo sobre como tão bem correu a declaração. Quem sabe...
Mas este artigo não é sobre o "amanhã", é sobre o "agora", e agora apetece-me desaparecer! Por outras palavras, se o mundo acabasse agora, eu ia-me sentir pior que qualquer outra pessoa, pela simples razão que se o mundo acabasse agora eu nunca teria a oportunidade de te ter nos meus braços! Quem sabe nunca terei...mas quem sabe...

domingo, 8 de janeiro de 2006

Eu Amo-te

Tomei uma decisão, e de uma vez por todas vou-te confessar o que sinto por ti. Amo-te com todas as forças do meu ser, eu sei que esta expressão já é um pouco banalizada mas desta vez assenta na perfeição, já que me faltam palavras para descrever este sentimento. Eu acho que o que eu sinto por ti é tão grande que tinham de se inventar palavras novas para o descrever.
Todos os dias penso em ti, pelo menos uma vez por hora, e o que digo não é para te impressionar, o que digo aqui é apenas a verdade. Penso em ti, no mínimo, uma vez por hora. Já nem a jogar à bola tu me deixas o pensamento. Eu tinha dito num texto atrás que: "(...) quando jogo à bola apenas penso no jogo, na minha equipa e na bola e em mais nada." mas agora a bola, a equipa e o jogo são coisas secundárias, porque apenas penso em ti. Meu Deus até me faltam as palavras, acho que é das primeiras vezes que isso me acontece...mesmo a escrever este texto sinto-me a gaguejar cá dentro. Acho que a melhor maneira de expressar isto tudo é dizendo-te...Eu Amo-te

Inspiração...

De momento não estou muito virado p'rás letras, pelo que, olhem! Fiz uma imagem alusiva ao espectáculo de dança que o Grupo de Teatro Antígona foi ontem ver, em Lisboa, no Culturgest.

Mas não teríamos tido tal prazer se não fosse a Clara (sim, porque ela não é sotôra, só quando 'tá a dar aulas :P) a insistir connosco e a falar-nos sobre este espectáculo, o "Steak House", de Gilles Jobin. Muito Obrigado :D

sábado, 7 de janeiro de 2006

O Meu Coração Rebenta!

Hoje apercebi-me o quanto realmente a amo. O meu coração rebenta de tanto sentimento por uma só pessoa! É por isso que aqui estou a escrever, como se não houvesse amanhã, as minhas mão não param. Preciso de expressar este sentimento a alguém, principalmente a ela mas sinto-me intimidado por ela.
Quando estamos juntos ela parece-me inatingível, parece que está em exposição num pedestal, e que eu sou um mero súbdito.
Mas depois ela fala comigo e eu penso "Ela falou comigo, ela pensa em mim, logo em mim" e é aí que a minha auto-estima sobe, sinto-me confiante. Mas é só preciso ela virar as costas que me sinto pequeno outra vez.
Estar ao pé dela faz-me sentir mais forte, mais rápido, mais inteligente, faz-me sentir melhor em tudo e do que todos!
Adoro o modo dela ser, dela estar, dela se mexer, dela falar, dela rir...acho que se a visse a comer apenas conseguia olhar para os seus lábios e cobiçá-los, numa gula tremenda!
Enfim, apercebi-me hoje de que estou completamente encantado por "ela"...

Quem me dera que tu também estivesses por mim...

É A Criança Que Há Dentro De Nós

Todos nós podemos ser maduros p'ra muita coisa. Amor, responsabilidade, sexo com segurança, qualquer coisa.
Igualmente factual, existe uma criança dentro de todos nós, como muito bem diz o ditado.
Nesta idade, que para muitos adultos se chama a "idade do armário", há quem deva ficar arrumado, ou não, porque se calhar assim o cérebro cresce em cativeiro, em termos de maturidade.
Muitas vezes vêm-me à memória muitos acontecimentos da velha infância... alguns dos quais me envergonho, fechando os olhos com um ligeiro sorriso, ou outros que nos fazem querer voltar a ser crianças, e esses recebo de volta de braços abertos! Como, sei lá, as vezes que éramos acompanhados pelos nossos pais ao colégio, para formarmos as primeiras amizades... Algumas que podem durar até agora, outras das quais nunca mais ouvimos falar. Ou talvez quando a nossa mãe se vinha despedir de nós, contando-nos uma história, beijando-nos na testa para que dormíssemos com os anjos... Aliás, só de escrever isto estou a ficar um pouco comovido... :').
São coisas que gosto de recordar... Tal como os filmes de animação, e foi ontem que quis rever um, a "masterpiece" da Walt Disney, Pinocchio, ou Pinóquio. Hehehe, o Grilo Falante cantando, o Gepetto a acabar orgulhosamente a sua melhor criação, desejando que um dia se tornasse num "menino de verdade"... Muito bom!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2006

O Regresso

Hoje foi o dia em que eu regressei ao meu, e não só meu, mundo do Teatro. Hoje foi o primeiro ensaio do ano e estava mesmo a precisar desta energia, sinto-me "recarregado" com muita alegria de viver.
Ali, naquela hora e meia um pouco esticada, sinto-me no ventre da minha mãe, completamente protegido de todos os sentimentos maus, e com aqueles amigos e com aqueles exercícios é impossível não nos alegrarmos.
Vale totalmente a pena esperar aquela hora e muito ao frio, para depois nos aquecermos com o calor das gargalhadas dos outros.
Naquele palco sinto-me totalmente à vontade, quase como me sentisse em casa; se calhar assim o acho porque lá ando descalço, como em casa. Ou então assim me pareça porque ali estou rodeado por amigos verdadeiros, como em casa. Seja como for, ali sinto-me simplesmente bem, devido à "mente-aberta" dos que compõe o grupo há mais tempo, e essa forma de ser, quase que sem "vergonha na cara", afectou-me muito a mim, se é que eu ainda tinha alguma.
O que importa é que "Eu Agora Quero Estar Aqui", neste caso, eu agora, e pelo menos durante muito tempo, quero estar ali, rodeado por aquelas pessoas. Citando o texto de um outro elemento do grupo: "Quero ser Antígona até ao Fim!"

Há Que Continuar...

Olá a todos!
Finalmente fui corajoso o suficiente para expressar os meus sentimentos a alguém!
Eu não gostaria de utilizar a expressão "levaste com os pés", pelo contrário, a pessoa em causa ajudou-me ainda mais a perceber que não há que ficar aprisionado a alguém, do género, embebido só e unicamente naquela pessoa específica.
Sempre supus uma resposta que destruísse aquilo que sentia por ela, e pode-se dizer que as suposições estavam certas, com um pequeno senão. É rude dizer destruição. Prefiro... Sei lá, renovação! Foi uma situação um pouco estranha, não totalmente, visto que faz parte da vida confessar algo deste calibre a alguém, mas... Estranha no sentido de que, normalmente, quando se é rejeitado em termos amorosos, fica-se em baixo e não queremos saber de mais nada. Contudo, a própria pessoa disse que havia por aí outras pessoas que me fariam sentir uma pessoa especial, e que esperava que não afectasse a amizade até agora comum aos dois. Pois bem, eu disse-lhe algo do género "se não pode ir mais longe, também não vai recuar!". E pronto...
O que fazer agora? Descansar. Perdi o fôlego durante muito tempo com tanto nervosismo. Há que continuar em frente, nem que seja sozinho. Quem me quiser, que me procure :P! Já tenho tudo, família, amigos, Teatro, projecto de rádio, entre muitas outras coisas. Digamos que abri o coração, mas não o fechei.
Doravante, será avante!

quinta-feira, 5 de janeiro de 2006

Música

Venho por este meio interromper a rompante inspiração do meu caro colega, e publicar um artigo sobre uma "coisa" que acho que sem ela não existiríamos, ou pelo menos seria uma grande seca se não existisse, a música!
Sei que parece muito oportuno escrever um artigo sobre música num blog que é destinado a um concurso de uma rádio, mundo da música por excelência, e que até poderá parecer "Comercial" mas eu escrevo agora sobre a música porque ela faz parte de mim. Ela é tão parte de mim como os meus órgãos ou membros.
Sem ela sinto que não conseguiria pensar em nada, por outras palavras a minha imaginação necessita de música drásticamente. Pode-se dizer que sou um "musico-dependente", mas é um vício do qual me orgulho. Eu amo a música tanto quanto amo "ela", sinto que a minha vida é, a toda a hora, acompanhada por uma banda sonora, e tal e qual como nos filmes, a banda sonora depende do clima da cena.
Eu sou muito instável quanto aos meus gostos pois eu oiço um pouco de tudo, dependendo do meu estado de espírito. às vezes uso a música como um remédio antidepressivo, ou então uso-me dela como um ombro amigo onde chorar. Se me sinto feliz com a vida, uso-me da música como um velho amigo com quem celebrar. Às vezes penso que só ela me compreende e começo a acompanhá-la.
Sem a música o mundo seria enfadonho, seríamos apenas piões controlados pela rotina diária, sem notas de música onde nos esconder do quotidiano. Dependeríamos única e exclusivamente dos livros para podermos dar asas à nossa imaginação e as fontes de inspiração seriam bem mais escassas.
É-me claro que necessito de música e agora que me tento lembrar de alguém que não goste de música não consigo, e com isto chego à conclusão que o mundo inteiro depende da música. Bem hajas!

É Só Paixão!

Olá!
Estou cada vez mais consciente que até no amor, o mais antigo sentimento que alguma vez alguém pode viver, eternamente ou não, existem modernices. Isto porque chegou a altura de ser a rapariga/mulher a dar o primeiro passo, e não o rapaz/homem. É claro que também existe a tradição, ou melhor, a ideia romântica de ser o elemento masculino a tomar a iniciativa.

É tudo tão fácil quando escrevemos, sentados confortavelmente nas nossas cadeiras de escritório, forradas com imitação de pele de animal, sobre o que parece mais bonito de se fazer para conquistar o coração da nossa amada. É também fácil, se calhar não tanto, mas enfim, fazer essas mesmas coisas. O pior acontece quando ela ao fim de tanto carinho e afecto transmitido, não percebe a nossa 1ª (e não 2ª) intenção. Aí, deparamo-nos com a fase complicada.

Pessoalmente, deparei-me com isso mesmo.

Tudo começou numa calma noite de Abril do ano passado, onde 5 rapazes, que dormiam todos no mesmo quarto (ou apartamento, se preferir), começaram a discutir, alguns pela 1ª vez, questões amorosas. Provavelmente, também outros hóspedes poderão ter falado sobre isso, mas como não sou omnipresente, não posso saber, não é? Digamos que era só a parte do "Fiel Ou Infiel", o programa emitido pela TVI, na qual se fazem perguntas sobre a estabilidade do namoro/casamento, e esse tipo de coisas. Saltaram perguntas como "Alguma vez sentiste a necessidade de ter sexo?" ou talvez a mais comum, "Quem é que tu gostarias de fazer imensamente feliz ao teu lado? (a pergunta foi mais "De quem é que tu gostas?", mas agora quis dar o meu toque)".

Bom, foi aí que o elemento mais envergonhado em relação a este assunto se confessou, dizendo que tinha 3 hipóteses de escolha. Chegou até, talvez 1 mês mais tarde, a falar com ela, e o resto, não interessa :P ! Eu também me confessei nessa esplêndida noite, e desde então, soube que a poderia fazer feliz. O problema, é que as palavras nunca conseguiram sair.
Tratei de a surpreender, umas quantas vezes, sendo a mais "floreada" numa outra noite brilhante do mês de Junho. O meu coração cada vez mais se prende à felicidade, espero apenas que a possa partilhar com ela :).

quarta-feira, 4 de janeiro de 2006

A Vida? É Uma Paleta!














Olá mais uma vez!
Estive já há alguns meses a fazer esta imagem no rudimentar programa MS Paint, sem qualquer propósito. Hoje andei a vasculhar a minha pasta de imagens "Montagens e outros" e dei de caras com ela de novo. Digamos que de repente a entendi de maneira diferente: A nossa alma "sofreu" um acidente, pelo que se encontra a preto e branco, ressentida, enquanto que o mundo à nossa volta é um vasto círculo cromático, onde existem cores novas prontas para nos pintar de novo um grande sorriso aberto. É com essa força de vontade que podemos nós dar o nosso próprio toque, e intensificar as cores que giram à nossa volta, dia após dia!

Dancing Cheek To Cheek | Frank Sinatra

Gosto muito desta canção, expressa tudo.
Heaven, I’m in heaven
And my heart beats so that I can hardly speak
And I seem to find the happiness I seek
When we’re out together dancing cheek to cheek
Heaven, I’m in heaven
And the cares that hung around me through the week
Seem to vanish like a gambler’s lucky streak
When we’re out together dancing (swinging) cheek to cheek
Oh I love to climb a mountain
And reach the highest peak
But it doesn’t thrill (boot) me half as much
As dancing cheek to cheek
Oh I love to go out fishing
In a river or a creek
But I don’t enjoy it half as much
As dancing cheek to cheek

(come on and) dance with me
I want my arm(s) about you
That (those) charm(s) about you
Will carry me through...

(right up) to heaven, I’m in heaven
And my heart beats so that I can hardly speak
And I seem to find the happiness I seek
When we’re out together dancing, out together dancing (swinging)
Out together dancing cheek to cheek

terça-feira, 3 de janeiro de 2006

"Ser Mutável"

Acordei de mau humor... Às vezes olho-me ao espelho e nem me reconheço!

Insegurança Terrível

Já há muito que amo alguém, não desde o primeiro dia que a vi, mas já há uns largos meses...
No entanto, apesar de tanto tempo já ter passado, nunca a fiz entender que a amava... Ou pelo menos, tentei... Talvez em sonhos.
O Verão tinha já chegado e eu achei que era muito tarde, e ao mesmo tempo, muito cedo para lhe dizer. Tarde porque não seria tão depressa que a iria ver; cedo porque a minha consciência e a de outros me ajudaram a aguentar os cavalinhos. Tanto aguentei, que nada acabei por fazer. Passei o Verão todo p'ra lhe dizer, e a cada dia que passava, eu sentia que podia fazer alguma coisa... Contudo, não fiz. Reencontrámo-nos mais uma vez este ano, e ainda nada... É a insegurança que não me deixa prosseguir. Ainda hoje falei sobre o assunto com alguém muito próximo...
É terrível pensar que "SE disser, o que é que pode acontecer? Serei excluído da sua vida, tanto íntima como profissional? Então e SE eu não disser? Provavelmente esqueço tudo, e tenho a certeza que quando conhecer novas pessoas, terei a sorte do meu lado!" Tanta conversa p'ra nada... Ainda me sinto fraco p'ra isso, e não sei se alguma vez me deixarei de sentir assim...
Hoje, sou eu quem tenta aconselhar. Faço os possíveis para dar os melhores conselhos, embora não sejam os mais experientes.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2006

"Message In A Bottle" - Sting & The Police

"Just a castaway, an island lost at sea, oh
Another lonely day, with no one here but me, oh
More loneliness than any man could bear
Rescue me before I fall into despair, oh
I’ll send an s.o.s. to the world
I’ll send an s.o.s. to the world
I hope that someone gets my
I hope that someone gets my
I hope that someone gets my
Message in a bottle, yeah
Message in a bottle, yeah
A year has passed since I wrote my note
But I should have known this right from the start
Only hope can keep me together
Love can mend your life but
Love can break your heart
I’ll send an s.o.s. to the world
I’ll send an s.o.s. to the world
I hope that someone gets my
I hope that someone gets my
I hope that someone gets my
Message in a bottle, yeah
Message in a bottle, yeah
Message in a bottle, yeah
Message in a bottle, yeah
Walked out this morning, don’t believe what I saw
Hundred billion bottles washed up on the shore
Seems I’m not alone at being alone
Hundred billion castaways, looking for a home
I’ll send an s.o.s. to the world
I’ll send an s.o.s. to the world
I hope that someone gets my
I hope that someone gets my
I hope that someone gets my
Message in a bottle, yeah
Message in a bottle, yeah
Message in a bottle, yeah
Message in a bottle, yeah
Sending out an s.o.s.
Sending out an s.o.s.
Sending out an s.o.s.
Sending out an s.o.s.
Sending out an s.o.s.
Sending out an s.o.s..."
Hoje em dia, identifico-me plenamente com esta música. Todas as manhãs acordo e olho para o lado na cama, e sinto-me um náufrago numa ilha, deserta! E então envio todos os dias uma espécie de mensagem mas as minhas são por palavras e gestos. E sempre que as envio tenho esperança que a pessoa em questão me responda, positivamente...mas continuo a acordar todas as manhãs numa ilha deserta. Espero que um dia em breve, eu receba resposta. Não precisa de ser nada demais, nem precisam de ser 100 biliões de respostas, apenas me basta uma, de uma pessoa, com uma palavra.

Amizade...? Podia ser amor, não?

Há amizades que engordam de dia p'ra dia... Outras, nem tanto...
Há amizades que engordam tanto, mas tanto... que atingem o que é praticamente inatingível...
Há amizades que engordam tanto, mas tanto... Que continuam a ser amizades...

Heinz E O Seu Dilema

Olá, caríssimos.
Hoje começámos o nosso primeiro dia de aulas da melhor maneira (:P), com Filosofia. Estivémos a discutir o conceito de valor, as suas características, etc. Como "reflexão em casa", temos de ver se concordamos ou não com os actos que as personagens neste dilema executam. Portanto, Heinz tinha uma mulher doente, com "um tipo especial" de cancro. A única forma de a poder salvar é através de radium, descoberto por um farmacêutico, que pagava $200, e vendia uma pequena dose por $2000. Acontece que Heinz não tem qualquer dinheiro, pelo que começa a pedir emprestado, reunindo apenas $1000. Por muito que implore ao farmacêutico, este não vende por menos, argumentando que foi ele "que o descobriu e vou fazer dinheiro com ele". Heinz entra em desepero, e só pode fazer uma de duas coisas (o confronto entre valores, no qual apenas um é possível de se concretizar): roubar o medicamento e administrá-lo à sua mulher, ou deixar que ela morra. Depois desta parte, o autor interfere, fazendo as seguintes perguntas:
Heinz deveria roubar?
Se Heinz não amasse a sua mulher, deveria roubar o medicamento para ela?
E se a pessoa doente não fosse a sua mulher, mas uma pessoa estranha, Heinz ainda assim deveria roubar o medicamento?
E se em vez de uma pessoa estranha, quem estivesse com cancro fosse um animal de estimação de que muito gostava?
Agora, na minha opinião, deveria roubar o medicamento. O farmacêutico simplesmente mostrou-se egoísta, ao ponto de negar a cura de um cancro por causa de dinheiro, sem que isso lhe pesasse na consciência... Já Heinz, roubou um medicamento de elevado custo, mas o seu coração dizia-lhe que tinha de fazer aquilo, para poder salvar uma vida. De facto, roubou mesmo o medicamento para que o pudesse administrar à sua mulher. Um polícia que o conhecia ponderou se o devia prender. Prendeu. Porquê? Roubou algo fundamental para salvar uma vida e é preso quase que arbitrariamente. O júri do tribunal declarou Heinz culpado. Irá o juíz declará-lo culpado também? Provavelmente... Já que foi culpado até aqui, porque não continuar a sê-lo durante mais algum tempo, anos se for preciso.
Que quis eu dizer com isto? Que a Declaração Universal Dos Direitos Do Homem é constantemente violada... neste caso, ganância/ambição.

domingo, 1 de janeiro de 2006

2005, O Bom Passado...

Está claro que não faço tenção de contradizer o artigo abaixo, do meu caríssimo amigo Ricky, mas de certa forma, custa-me um pouco aceitar, ou melhor, nem sequer me apercebi que era 2006 que aí vinha, isto porque me apeguei a 2005 de tal forma com todos os acontecimentos bons que se passaram nesse ano. Foi um ano em que os Ds (9º, na altura) cultivaram as suas amizades de forma mais intensa do que nos dois anos anteriores. Tivemos todos os nossos momentos, com Teatros em Sala de aula, sempre à volta da comédia com o nosso amigo Ruben, que infelizmente no dia do seu aniversário de 16 anos não trouxe cerveja para comemorarmos; a nossa 1ª viagem de finalistas, uma das melhores coisas que podia ter acontecido, e também onde, infelizmente, nem todos puderam estar presentes... Enfim, conseguimo-nos divertir à mesma, até quando um intruso entra pelo quarto adentro a dizer que estávamos a fazer excesso de barulho; o evento do ano, o 11º SuperBock SuperRock, onde apenas 4 de nós marcaram presença, e mesmo assim, com tantas bancas de cerveja, comemorámos com Snappy o evento, assim como o meu aniversário; o jantar de finalistas, no dia do exame de Matemática, e desse dia, ou noite, se preferir, ninguém se pode esquecer, até porque significou muito para mim, e talvez neste novo ano, venha ainda a significar... Um outro festival, o da Cave da Igreja, sendo que o nosso baterista favorito (a graxa daqui a pouco acaba...) dá o seu primeiro concerto ao vivo, lançando 1 mês e meio depois, o seu 1º CD, em conjunto com a banda; as várias vezes que fomos ao bowling, acabando eu por ganhar sempre o 2º jogo [:)]; a entrada no Teatro, e o prazer de ter na assistência velhos amigos, assim como no palco, novos amigos que nos fazem sentir como se já há muito estivessem connosco. É claro que, para isto acontecer, houve a separação... Sinto muita falta de toda a gente, mas é mesmo toda a gente... Às vezes, senão muitas vezes, sinto que quero fugir do meio dum "antro de impurezas", e regressar ao passado, onde tudo fazia sentido... Talvez precise de reescrever...

2006, "O Futuro"

Chegámos a um novo ano, 2006. Isto faz-me lembrar aqueles filmes de ficção científica, muito antigos, que começavam sempre por dizer o ano e normalmente era sempre 2005, 2006. Engraçado como a imaginação desses realizadores era muito fértil, pois chegando agora a 2006, "o futuro", não vejo naves espaciais por aí, nem máquinas de tele-transporte. O que não quer dizer que um dia não existam, mas a imaginação deles errou no ano.
Mas pronto é um ano novo, uma nova página, completamente em branco. É uma óptima oportunidade para todos nós, não podemos corrigir os erros do passado mas podemos melhor a nossa vida no futuro. E eu, nesta nova página quero fazer mais e melhor que fiz no último ano. Aproveitemos a vida ao máximo, divirtamo-nos, sejamos os melhores naquilo que queremos ser! Esforçemo-nos no trabalho, amemos o próximo, apaixonemo-nos loucamente por alguém! Eu sei que é isto que eu quero escrever nesta nova página! Façamos deste ano de 2006 um ano memorável pelos bons motivos!

Excelente Ano Para Todos!