quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

Já Passou O Natal...Parabéns!

Qual é a pergunta mais gasta nos dias após o Natal? "Então, como foi o teu Natal? Muitas prendinhas?"

Ora, desculpem se estou a soar-vos "velho" ou "careta", mas a verdade é que já não considero as prendas natalícias uma parte muito muito importante do Natal em si. Áquela pergunta eu respondi sempre: "Foi muito bom: famelga toda reunida à volta de uma mesa cheia de coisas boas, adiciona-lhe muitas gargalhadas e histórias engraçadas, conselhos para a vida e babuseiras ditas, e tens um Natal esplêndido! Assim como o meu foi!"
É engraçado como mudamos com a idade...não que eu a tenha muito, ainda estou muito "verde", mas já passei a fase da correria desta época pelos presentes...já não me dá aquela injecção de adrenalina...as prendas já não me roubam o sono no dia anterior. Fico muito mais feliz quando me dão uma prenda engraçada ou foliona, ou me oferecem um grande sorriso seguido de um beijinho que me enterra a bochecha para dentro! Mais rapidamente me vêm as lágrimas aos olhos e uma ansiosidade tremenda quando espero por uma prenda pessoal, feita por alguém com todo o carinho e atenção!

Mas a verdade é que adoro ver aqueles mais pequenos, a quem o ritual das prendas ainda lhes dá a velha adrenalina! E por esses momentos volto a ser aquele "puto", quando ajudo os outros a rasgarem os embrulhos e caixas de cartão e laços e plásticos!
E depois, aquele sorriso iluminado de uma criança que recebe o que desejou! Fantástico! Que espectáculo!



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Um ano... fez um ano que tu me aturas! Fez um ano que me amparas, que me confortas, que me acaricias...

Fez um ano que tu me emprestas o teu espaço no teu coração, para nele imprimir as minhas marcas...para eu poder desenhar automaticamente os meus sentimentos...os meus desejos e tristezas...os meus desvarios!

Tu tornas-te a minha vida um pouco mais fácil pois fizeste-me ganhar um verdadeiro confidente, que de secreto nada tem mas que é melhor do que qualquer cofre de banco! Contas tudo a todos, mas sem ninguém perceber! E por isso eu agradeço-te, de coração aberto e mente concentrada, e presenteio-te com uma promessa: não será pelas minhas mãos que tu deixarás de existir! Não será pela minha livre vontade que deixarás de estar exposto sem o verdadeiramente estar!

Tu ofereceste-me um mundo novo ainda por descobrir...tu abriste-me portas dentro de mim próprio! Mostraste-me recantos do meu ser aos quais eu nunca me atreveria a ir sozinho... Mas tu acompanhas-me!

Eu, em retorno, ofereço-te o melhor que os meus dedos conseguem digitar nas malfadadas teclas. Dou tudo o que tenho dentro de mim para que mantenhas o teu nível egoísta que gostas de ter...o teu nível vaidoso de apenas quereres receber elogios... Eu partilho da tua vaidade de vez em quando...mas chego a temê-la, pondo-me a mim próprio no sítio frequentemente!
Sei o que escrevo, e sei que o que escrevo não é nada de especial, apesar de conseguir encantar um ou dois!



Obrigado Luminescente e Parabéns! Personifico-te, pois fizeste o mesmo comigo!

domingo, 24 de dezembro de 2006

Muito Obrigado E Parabéns!

No dia 24 de Dezembro de 2005, tinha surgido uma ideia. Estava na altura de regressar aos blogs mas, desta vez, numa perspectiva muito mais séria, até porque o projecto seria aproveitado para concorrer ao programa da Rádio Comercial "O Meu Blog Dava Um Programa de Rádio".
Já no artigo de comemoração das 100 publicações o referimos, "Luminescente" não foi a primeira sugestão como nome deste espaço. "A Sogra", uma tentativa de comédia à paisana, valeu dois artigos. Mas a ideia de um novo nome e uma exploração mais ampla de outros conteúdos, nomeadamente, de desabafos de amor (os mais comuns até hoje, diga-se), da escola, da vida em geral, acabaria por ficar.
Como acontece com qualquer blog ou, pelo menos, a sua maioria, os primeiros artigos são apenas esboços de ideias que vão na mente e que são atiradas ou, numa palavra mais apropriada, vomitadas. Pois é, a emoção de iniciar um blog provocou-nos uma grande reviravolta na cabeça. Durante todo um mês de vida, 50 artigos foram publicados. Mas como há sempre o risco de não serem todos lidos no seu tempo devido, resolvemos abrandar mais o fogo que tínhamos na alma para não nos atropelarmos.
Os comentários viriam aí, a pouco e pouco. Média de 2, 3, 4 comentários... Já começávamos a ter público. O objectivo principal deste blog, referido acima, nunca chegou a ser cumprido. Foram, antes, escolhidos outros blogs para serem divulgados pelo éter. Então, resolvemos passar a escrever só mesmo para o desabafo.
É costume que se faça um grande discurso nestas épocas de comemoração, mas... As SMSs pedem originalidade que já não se consegue gastar aqui.

Desejamo-vos, assim, Feliz Natal e um Próspero Ano de 2007
Muito Obrigado a todos pela preferência e...
PARABÉNS, Luminescente!

terça-feira, 19 de dezembro de 2006

Resoluções Para O Ano Novo

Sei que parece estranho estar a escrever sobre o ano que aí vem, quando nem este passou...perdoem-me as criancinhas se eu lhes estou a roubar o Natal neste meu texto, mas a minha vontade de escrever nunca respeitou coisa alguma, não era agora que começaria a fazê-lo.
Existe uma tradição (mais vincada nos "States" é verdade) de fazer resoluções para o ano novo...resoluções, ou seja, fazer algumas promessas a si próprio, ou a uma entidade divina qualquer...e que promessas são essas? Normalmente são promessas de mudanças...mudanças íntimas e profundas ou supérfulas em nós próprios: desde largar maus hábitos, até mudanças de ser/estar brutais.
Ora, eu nunca as fiz...não sei se é para ser do contra, se é devido ao meu anti-americanismo ou se apenas é porque nunca tive a paciência para ganhar coragem e admitir, perante mim próprio, os meus grandes defeitos e comprometer-me a mudar... Nem sei se esta ausência de resoluções não se trata mesmo de uma incapacidade de cumprir com os meus compromissos mais pessoais...com omeu medo de promessas confrangedoras...
Não interessa... o que quero aqui partilhar convosco é as minhas, supostas, resoluções para este ano que se avizinha... Não me as venham cobrar se eu não as cumprir, pois que melhor característica para me descrever sem ser: tão inconstante quanto uma corda bamba de circo?

Mais do mesmo? ... Não sei se o que tenho feito até aqui tem sido muito errado...sei que magoei algumas pessoas, mas pensando bem, muitos o fazem...porque hei-de eu ser uma excepção? Não me interpretem mal, não tenho prazer em magoar seres humanos fisica ou sentimentalmente, mas que acontece, acontece!

Mudar drasticamente? Não preciso... não quero cair em vaidade, ou fazer parecer que o meu diálogo é o de um homem embriagado com o seu próprio ego..nada disso, apenas não quero cair em falsas modéstias, pois sei que sou um homem de bem, que procura sempre ir em auxílio do outro... Às vezes até demais...

Então? Que fazer? ... Pôr de lado a preguiça, que tanto me prejudica, assim como prejudica os outros... pôr de lado a fadiga, essa velha companheira à qual recorro em momentos de desespero...

Ser... apenas ser e viver como sou e vivo ! Ser fiel às origens...ser fiel aos amigos...ser fiel... Estar de bom humor, sempre que possível, e contaminá-lo a outros...

Rir de mim próprio, no intuito de fazer com que os demais se riam comigo, espalhando assim uma cura universal...

Apenas ser eu... =)

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

Era Uma Vez...

Um grupo de meninos e meninas que tinham uma missão a cumprir.
Combinaram encontrar-se todos num salão de chão preto, paredes e tecto brancos, com algumas luzes sobre as suas cabeças. Ia chegando um a um, todos com uma expressão sorridente no rosto. Alguns vinham mais preparados que outros. Uns traziam malas e mais malas ao ombro, mesmo sendo rapaz ou rapariga... Outros traziam roupas desconfortáveis que dificultariam o que pretendiam fazer. Vinham arranjados, enfim... mas bem demais. Vá lá que as cores eram múltiplas. As calças passavam da ganga azul à verde, as camisolas passavam pelo laranja e pelo azul... As tais malas eram também ou castanhas ou azul-noite, entre outras.
Começava a ficar tarde e ainda não tinham chegado todos, pelo que se discutiam várias probabilidades daquilo que iriam fazer.
- Onde é que achas que vamos, "palhacito"? - perguntou uma menina loira de olhos azuis, qual boneca. Devia ser das mais novas, entre os outros.
- Não sei... - respondeu um rapaz muito mais alto que ela, sem pensar muito no assunto. Quase que se podia disfarçar de chão, tendo em conta as cores do seu traje habitual: t-shirt preta e calças de ganga escuras. - Pode ser que de tanto andarmos por aí, nos percamos! E depois, o que a gente faz é tentar sair desse lugar obscuro, cheio de lobisomens e afins, olhando sempre para trás para ver se não nos comem. Percebeu? - concluiu, gozando com a pequena.
- Oh, cale-se! Sabe lá onde é que vamos parar! - atacou.
- Quem é que tu julgas que és para me falar assim, se nem os dentes todos tens? E mais! Não sabermos onde vamos parar é a piada da coisa! - repeliu.
Estavam ainda a argumentar entre si quando o guia da "excursão" se aproximou, chamando todos para se reunirem à sua volta. Era um rapaz que ostentava as mesmas cores do rapaz alto, que argumentava com a pequena. As diferenças recaíam na idade, já que o guia era mais velho, na envergadura de ombros e na barba. Em altura, estavam próximos.
- Olá a todos - saudou - chamei-vos hoje, aqui, para fazermos uma actividade diferente daquelas que costumamos fazer, que são mais paradas ou... se nos mexemos muito, é sempre no mesmo sítio. Assim, nós vamos partir à descoberta. Mexemo-nos por todo um espaço, que é mais fixe. Vamos fingir que somos exploradores, capazes de percorrer mundos e fundos. Pode ser?!
Todos os jovens ali presentes concordaram. E assim, iniciaram a sua marcha.
Tomaram a estrada de terra batida que levava ao rio. No meio, iriam encontrar uma floresta não muito densa, que deixava passar uma quantidade de raios-de-sol considerável. A estrada não era tão curta quanto isso, nem tão pouco o caminho da floresta. Tiveram a impressão de se perderem pelo menos umas quatro vezes. Entretanto, o sol ia-se pondo. Ouviam sons em todo o lado. Desde aves que levantavam vôo de forma repentina, até ao simples arranhar das folhas dos arbustos umas nas outras. A pequena, que ia de mão dada com o guia, já se mostrava arrepiada.
Foi então que surgiu o primeiro momento de pânico.
- ABELHAS!!! ENXAME, FUJAM!!! - gritou o rapaz que gozava com a pequena loira de olhos de boneca. Se esta também não tivesse medo, era ela que gozava, desta vez.
Uns subiram às árvores, outros só viam pontos amarelos e pretos à frente, aflitos. Esconderam-se dentro dos arbustos. Outros ainda viram o rio mais à frente, e tiveram a coragem de suster a respiração durante muito tempo, abrigados daqueles ferrões ameaçadores.
Durante poucos momentos que lhes pareceram uma eternidade, os jovens sentiram-se entre a espada e a parede, nos seus esconderijos. As abelhas acabaram por se ir embora.
Sentiam-se cansados, sem lugar para onde ir. Acabaram por adormecer nos seus esconderijos.

Amanhecia. Sentiam os primeiros raios-de-sol a raspar-lhes as pálpebras. Foram caminhando até ao rio, atravessando-o com dificuldade. É então que se apercebem que estão a começar a ficar tontos. Tinham fome.
Alguns já nem se aguentavam em pé. Diziam que tinham jejuado para comer as guloseimas que traziam os amigos. O problema é que com a correria tinham perdido tudo. O estômago de cada um resmungava cada vez mais alto.
Depois de caminharem durante um bom bocado por uma clareira, viram algo que não imaginavam, sequer, que alguma vez aparecesse. Era um palácio, um grande e enorme palácio de marfim. Por causa da fome, acharam que era miragem, mas quando tocaram as grandes portas de carvalho da muralha, aperceberam-se de que a sua salvação podia estar para lá dessas portas.
Não sabiam quem é que havia de tentar passar as portas para as abrir do lado de dentro. Lançaram uma corda que tinham guardado para o caso de vir a ser útil, e todos tentaram passar, mas ninguém conseguia escalar. Foi então que uma das crianças descobriu uma pedra solta junto às imponentes portas. Com a ajuda de todos, conseguiram empurrar a pedra.
Já se encontravam no recinto. Aí, não encontravam nada de jeito que lhes pudesse servir de consolo ao estômago. Então, entraram nas entranhas do palácio.
Quando viram uma enorme mesa recheada das mais variadas tentações, correram que nem loucos até à mesa, quando ouviram passos que faziam estremecer tudo e todos.
Um homem grande, vestido de preto, atravessava a sala. Eles todos estavam a espreitar por detrás das armaduras. O homem sentou-se à mesa, e começou a comer. As suas maneiras não eram grande coisa, pensavam os jovens. Um deles tinha de se dirigir ao homem, para que este os pudesse socorrer. Mas a avaliar pela expressão deste, ninguém estava com vontade de se oferecer. Empurravam-se uns aos outros até que um deles caiu e arrebatou com a armadura. O estrondo foi inevitável. Só ele ficou à vista. O homem tinha deixado cair a perna de frango, ou melhor, o seu osso, e lambia os dedos das mãos, olhando fixamente o rapaz. Aproximou-se dele e perguntou:
- QUE É QUE QUERES? - disse, mostrando o seu vozeirão.
- Tenho fome... - disse o rapaz, acabrunhado. - Os meus amigos também...
- QUAIS AMIGOS?! - tornou a perguntar aquele enorme naco de carne.
Um por um, revelavam-se, com medo, por detrás das armaduras.
- MAS QUE VEM A SER ISTO? COMO É QUE TANTA CANALHA ENTRA AQUI SEM EU DAR POR ISSO?!
A pequena mafarrica tinha-se chegado ao pé deste, enquanto ele falava das alturas. Obviamente, não a tinha visto. Puxou-lhe da manga do casaco de pele de urso, com todo o seu peso, para ver se ele reparava. Foi então que olhou.
- QUE É QUE ESTÁS A FAZER?! - dizia, sacudindo-a ferozmente.
- Nós temos fome, senhor... Ontem estávamos a passear todos juntos, quando nos perdemos no bosque... Vieram abelhas atrás de nós, as formigas levaram o lanche que tínhamos e ainda adormecemos cheios de frio, tivemos de andar pelo rio e ter cuidado com os bichos... Por favor, bom senhor... Só pedimos que nos dê uma migalha daquilo que ali tem, para podermos sair daqui e nunca mais o incomodarmos.
A expressão da pequena mais a sua voz de criança inocente, juntamente com as expressões dos outros deixaram o imponente homem de rastos. Numa tentativa de provar que, na verdade, não era assim tão mau e de ajudar os pobres coitados, cedeu-lhes toda a mesa de banquete e ainda mais coisas para que levassem pelo caminho de volta.

Assim terminaram a sua viagem, no mundo da fantasia e da imaginação, o maior mundo que existe e que a todos pertence.

FIM

sábado, 2 de dezembro de 2006

"Na o Pa go"


Peço desculpa às pessoas mais "sensíveis" mas, após ver a reportagem no telejornal da Sic "Perdidos E Achados", senti-me "obrigado" a escrever algo! A reportagem tratava sobre uma geração que foi chamada de "rasca". E foi chamada de rasca devido a outros actos de activismo como este da imagem. O que se lê na imagem é "Não Pago".
Isto passou-se em 1992, ano em que as propinas foram introduzidas nas universidades portuguesas. Esta nova barreira aos estudantes provocou um enorme movimento estudantil, obviamente, contra as propinas.
Para quem não sabe, actualmente as proprinas estão à volta de 900 euros por ano que são adicionadas aos outros muitos e pesados custos para os estudantes!
Ora, nesta reportagem, um dos autores deste acto corajoso (sim, porque para quem os rabos estão dirigidos é para o ministro da educação da altura) disse que, com as propinas, até parece que é um privilégio para qualquer pessoa ter acesso à educação. E de seguida disse, o que deveria ser claro e óbvio para todos: "É um direito!"
A educação é um direito de qualquer pessoa...e educação não é apenas "ler e escrever" mas aprender a aplicar conhecimentos no contexto da vida real. E isto não é só bom para cada pessoa em si mas também, como disseram na reportagem, é um importantíssimo factor de desenvolvimento para o país! Pois, como pode o país desenvolver-se e "avançar" (palavra que poucos entendem) se a sua população, para se instruir, tem de pagar valores estupidificantes?
O que medidas como as propinas, e agora com as "aulas de substituição", fazem é piorar, desacreditar e denegrir a educação portuguesa, assim como o próprio governo! Neste país, em vez de se atribuírem bolsas (como se faz aos pontapés, passo a expressão, nos EUA), adicionam-se custos exorbitantes para um estudante poder acabar o seu curso, e no fim obter o comporvativo, o famoso diploma.
O primeiro rabo a contar da direita tem hoje à volta de 30 anos, salvo erro, e acabou o seu curso...mas ficou com o diploma retido na universidade devido à dívida que tem, por causa das propinas. Depois de dizer isto acabou dizendo: "E não tenciono, de forma alguma, pagar esta dívida".
E acabo este texto dizendo que, ao ver as imagens de manifestações concorridíssimas, de jovens motivados, de jovens adultos que acreditavam que poderiam marcar a diferença...ao ver tantas imagens de polícias a espancarem estudantes...ao ver estas imagens pensei para mim: Gostava de ter pertencido a esta geração! Porque hoje, poucos são aqueles jovens que se unem contra medidas estapafúrdias do governo... Os movimentos de hoje em dia são frouxos e pouco atendidos. Tanto, que a ministra da educação está entre os políticos com melhor reputação!
Como é isto possível se as suas medidas provocam o retrocesso da educação? O pioramento dos níveis de educação?
Tenho pena de haver tão poucos jovens que se unam e que consigam marcar a diferença, hoje em dia. Mas havemos de o fazer! Porque então qual será, de facto, a geração rasca? Aquela que não aceita medidas capitalistas e que luta contra elas, com todas as forças que tem? Aquela que se une, de forma uníssona, contra essas medidas? Ou aquela geração que aceita e cala-se...Aquela que não levanta os olhos do chão, e aceita tudo, por medo e covardia?

Qual será então a "geração rasca"? Aquela que mostra o rabo a ministros incompetentes? Ou aquela que aperta bem as calças, com medo?