segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Lições de Vida

Talvez esteja a ser presunçoso ao dizer isto, mas também tanta gente me acha presunçoso que mais vale o ser de vez: Posso só ter vivido 18 anos, mas foram 18 anos recheados de todo o tipo de experiências... desde aquelas que nunca deveriam existir e pelas quais ninguém devia passar, até a outras que transcendem a felicidade dos mortais...
E durante estes longos 18 anos já aprendi muita coisa da pior forma possível, por isso perdoem-me se acham que estou aqui a fazer um papel moralista ou de pseudo-sábio, mas acho que posso partilhar algo com vocês que interessa.
De tantas vezes bater com a cabeça na parede, de tantas vezes errar e magoar pessoas, na maioria das vezes pessoas que nunca o mereceriam, aprendi a estar mais atento com o que está exactamente à minha frente, já que isso é o que é mais difícil de prestar atenção. Temos constantemente a cabeça focada 10 passos à frente, mas esquecemo-nos que, tal como o cliché diz, temos de dar um passo de cada vez... O ser humano tem tanta ânsia pela busca da felicidade e pela procura da realização total que se perde nessa gula, nessa vontade exacerbada. É assim, eu já passei por isso... E ao fazê-lo atropelei muita gente, inclusive a mim próprio!
Não estou aqui para pedir desculpas a ninguém, nunca me arrependi de nada que fiz, apenas me arrependo do que deixei de fazer, mas o significado que tudo tem para mim é que tudo leva a algum sítio... Todos os nossos actos são seguidos de consequências e a vida baseia-se neste ciclo, nesta bola de neve, na qual às vezes perdemos a noção de quem conduz quem... se somos nos que conduzimos a vida ou se é ela que nos empurra para onde bem lhe apetece.
O que aprendi foi que, antes de tudo, temos de perceber o que realmente queremos... A vontade é muita, mas às vezes não passa de um capricho, disfarçado de certezas...
Temos de saber exactamente o que queremos e agir de acordo com isso, sem nunca desviar o olhar. Desta forma, não somos nós que conduzimos a vida, nem é ela que nos empurra... É tudo um processo fluido, como um riacho que naturalmente nasce, naturalmente cresce e se torna num rio, corpolento, cheio, forte, e naturalmente morre no mar.
Foi isto que percebi...até agora.


Eu sei o que quero!