Porque é que te sinto tanto? Porque é que te sinto a massajares o meu coração, de forma a que o pobre coitado continue a bater ao compasso que tu desejas? Porque é que não te posso sentir aqui? Porque é que não posso fazer a vontade aos meus sentidos? Porque é que não te posso tocar, cheirar, ver...beijar?
Só me resta continuar nesta travessia descompassada...Apenas posso continuar a atravessar esta ponte, até chegar à liberdade! Usufruirei essa liberdade contigo, quero acreditar nisso!
Quero estar contigo! É tão injusto...Nunca fui assim, nunca estive assim, nunca sofri desta forma... Agora que olho para trás até me rio dos meus "pseudo-problemas", das crises inventadas quase! Agora sim encontro-me num dilema! Amo e sou amado, mas a geografia trai-me!
Por agora contento-me em imaginar-te aqui, com o teu cheiro a jasmim misturado com tabaco, a tua beleza angelical, temperada com umas pitadas de sal e pimenta. O teu toque de seda e veludo, a tua pele reluzente. O teu belo corpo, espantosamente bem torneado...
E eu, mesmo tendo apenas uma imagem tua aqui diante de mim, uma imagem fruto da minha cabeça, entrego-me por completo qual miudinho com uma paixoneta por uma colega de turma.
Mas mesmo assim sinto-me bem, fazes-me sentir muito bem! É isso o mais espantoso em ti, a forma como me fazes sentir: orgulhoso e até vaidoso quando dizes que gostas de mim, com esse teu paradoxo de varina linda; amedrontado e nervoso quando me fazes pensar que te aborreci por seja que razão for; enamorado por completo, porque a paixão desvanece-se e apaixonado é pouco. Sinto-me apaixonado, mas mais do que isso: enamorado mesmo, pois sei que o que sinto é algo para durar.
Não te peço nada, nao tenho esse direito, muito menos essa ousadia, apenas constato um facto: rebento de sentimentos por ti, e mesmo que por alguma partida da vida eles deixarem de ser correspondidos, sei que não será tão cedo que eles explodirão e se dissiparão na nuvem espessa de fumo...
Gosto de Ti *
domingo, 26 de agosto de 2007
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
Venha A Brisa, Pá!
Vai-te embora, calor, para dar lugar a algo mais fresco, como a Primavera!
Porquê tanta ameaça de falta de ar e de chamas eminentes? Será que não
vês que temos outras coisas com que nos preocuparmos, velho predador?! Há
que tempos que anseio que depressa e sem vestígios se acabe esta estação
que só sabe é matar, consumir! Vida e subsistência, até ao tutano...! E mais!
Com a tua pseudo-vingança, como és capaz de atacar a paisagem tão linda,
tão verde, tão castanha, tão vermelha, tão amarela, tão branca... é a mais
floreada que poderás encontrar, seu inútil e sacrificante camafeu! É bela,
ouviste?! Pára com os teus abusos incessantes, criatura manhosa! Mais
queres ouvir? Com que então não te chega, hein? A tua ventosidade é pura...
Não irei gastar mais palavras com a tua personalidade insolente, não quero!
Vou só, meus caros, dizer-lhe que se amanhe, porque não é invencível, dizer-lhe
mais duas ou três palavras para que se cuide e que desapareça daqui, que...
Vou estar de olho em ti! A mim não me metes medo! Vejo-te desalmado e a
andar, em breve para ser caçado por alguém que te faça chamar-lhe amo
e que te prenda num guarda-fatos como a um par de sapatos, e que para
nunca saias de lá, amarrar-te-á como a um asno perturbado e louco, sempre!
Ou julgas que terás hipótese de escapar, doninha? O que queres que aconteça
não voltará jamais a perturbar a paz dos inocentes, não! A loucura fará de ti o
maior falhado de sempre, que nunca foi capaz de continuar o tumulto que
ansiava poder continuar a gerar, sacrificando mais pessoas, vendo a acontecer
a maior das catástrofes enquanto se vangloriava na sua cadeira, ardentemente,
enquanto espreitava a floresta daquela maneira... eh... ah! Fogosamente
confortado, por ter obtido mais um dia de destruição, incondicionalmente...
A minha história já mete nojo e já a estou a deitar pelos olhos, loucamente!
Aquilo que escrevia há muito tempo atrás, ao que hoje chamamos no passado,
comparando com aquilo que escrevo agora, neste momento, no presente,
e que possivelmente escreverei mais tarde, ao que chamarmos no futuro...
Bem! Não me resta senão queimar tudo e deitar os restos fora numa pia minha!
Cansado já estou de querer escrever um artigo que não me parece nada bom, e
que não me parece que vá atrair as atenções de ninguém... quero é que vão
todos passear e curtir o Verão, senão mesmo tantos outros, digamos uns 5!
Porquê tanta ameaça de falta de ar e de chamas eminentes? Será que não
vês que temos outras coisas com que nos preocuparmos, velho predador?! Há
que tempos que anseio que depressa e sem vestígios se acabe esta estação
que só sabe é matar, consumir! Vida e subsistência, até ao tutano...! E mais!
Com a tua pseudo-vingança, como és capaz de atacar a paisagem tão linda,
tão verde, tão castanha, tão vermelha, tão amarela, tão branca... é a mais
floreada que poderás encontrar, seu inútil e sacrificante camafeu! É bela,
ouviste?! Pára com os teus abusos incessantes, criatura manhosa! Mais
queres ouvir? Com que então não te chega, hein? A tua ventosidade é pura...
Não irei gastar mais palavras com a tua personalidade insolente, não quero!
Vou só, meus caros, dizer-lhe que se amanhe, porque não é invencível, dizer-lhe
mais duas ou três palavras para que se cuide e que desapareça daqui, que...
Vou estar de olho em ti! A mim não me metes medo! Vejo-te desalmado e a
andar, em breve para ser caçado por alguém que te faça chamar-lhe amo
e que te prenda num guarda-fatos como a um par de sapatos, e que para
nunca saias de lá, amarrar-te-á como a um asno perturbado e louco, sempre!
Ou julgas que terás hipótese de escapar, doninha? O que queres que aconteça
não voltará jamais a perturbar a paz dos inocentes, não! A loucura fará de ti o
maior falhado de sempre, que nunca foi capaz de continuar o tumulto que
ansiava poder continuar a gerar, sacrificando mais pessoas, vendo a acontecer
a maior das catástrofes enquanto se vangloriava na sua cadeira, ardentemente,
enquanto espreitava a floresta daquela maneira... eh... ah! Fogosamente
confortado, por ter obtido mais um dia de destruição, incondicionalmente...
A minha história já mete nojo e já a estou a deitar pelos olhos, loucamente!
Aquilo que escrevia há muito tempo atrás, ao que hoje chamamos no passado,
comparando com aquilo que escrevo agora, neste momento, no presente,
e que possivelmente escreverei mais tarde, ao que chamarmos no futuro...
Bem! Não me resta senão queimar tudo e deitar os restos fora numa pia minha!
Cansado já estou de querer escrever um artigo que não me parece nada bom, e
que não me parece que vá atrair as atenções de ninguém... quero é que vão
todos passear e curtir o Verão, senão mesmo tantos outros, digamos uns 5!
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