É neste uníssono de destruição e vida, neste duo de ímpar e par, ying e yang, é que podemos crescer com bases sólidas…com uma personalidade forte, e completa… Sem vazios para preencher, pois o que se preenche tardiamente nunca encaixa muito bem.
É escusado eu resistir a mim mesmo…é escusado eu afastar-me de mim, pois é comigo que eu cresço, é assim que me fortaleço, enfraquecendo-me.
E mesmo que a “ele” me quisesse evadir, não obteria sucesso pois “ele” perseguir-me-ia para qualquer lado, e eu iria sabê-lo olhando um espelho! Pois o “ele” de que falo, sou, na realidade, eu… Quero dizer, é de facto uma versão minha, uma cópia algo maléfica, caindo no velho cliché de extremos que se tocam, opostos que se atraem!
Algures no tempo, tentei-lhe fugir das mãos, tentei escapar-me do poder que ele exerce sobre mim, apenas para chegar à conclusão que eu sem ele não passo dum cartucho vazio…de que eu sou mais ele do que sou eu… Não… Espera… Eu sou eu, e ele é cópia fraca, imagem que se desvanece, clone interior que pouco representa a minha personalidade! Pois a minha personalidade é um sítio escuro dentro de mim…bem dentro de mim, onde apenas eu sei chegar…ele não sabe o caminho…ele já se perdeu tantas vezes que decidiu criar o seu próprio espaço dentro de mim, sem consentimentos ou planeamentos! Apenas se apoderou de um pedaço de terreno baldio dentro do meu córtex e plantou-o: com sementes podres, impregnadas de sentimentos nefastos… embebidas em latim fétido, em emoções malignas, paixões consumidoras, amores impossíveis, homicidas!
Mas é ele que me expressa da forma mais clara; é através dele que eu consigo ser o que sou, sendo-o ele… Sempre o tive em mim, desconhecendo se fui eu que nasci primeiro ou ele…
É escusado eu resistir a mim mesmo…é escusado eu afastar-me de mim, pois é comigo que eu cresço, é assim que me fortaleço, enfraquecendo-me.
E mesmo que a “ele” me quisesse evadir, não obteria sucesso pois “ele” perseguir-me-ia para qualquer lado, e eu iria sabê-lo olhando um espelho! Pois o “ele” de que falo, sou, na realidade, eu… Quero dizer, é de facto uma versão minha, uma cópia algo maléfica, caindo no velho cliché de extremos que se tocam, opostos que se atraem!
Algures no tempo, tentei-lhe fugir das mãos, tentei escapar-me do poder que ele exerce sobre mim, apenas para chegar à conclusão que eu sem ele não passo dum cartucho vazio…de que eu sou mais ele do que sou eu… Não… Espera… Eu sou eu, e ele é cópia fraca, imagem que se desvanece, clone interior que pouco representa a minha personalidade! Pois a minha personalidade é um sítio escuro dentro de mim…bem dentro de mim, onde apenas eu sei chegar…ele não sabe o caminho…ele já se perdeu tantas vezes que decidiu criar o seu próprio espaço dentro de mim, sem consentimentos ou planeamentos! Apenas se apoderou de um pedaço de terreno baldio dentro do meu córtex e plantou-o: com sementes podres, impregnadas de sentimentos nefastos… embebidas em latim fétido, em emoções malignas, paixões consumidoras, amores impossíveis, homicidas!
Mas é ele que me expressa da forma mais clara; é através dele que eu consigo ser o que sou, sendo-o ele… Sempre o tive em mim, desconhecendo se fui eu que nasci primeiro ou ele…
(excerto de um trabalho em progresso)