Tão bem que me sinto, deitado em mim. Sossegado todo eu.
Senti-o! Senti o palpitar leve do coração; a ondulação, quase estática; a vontade do ser de se libertar.
A dor do estar confinado, não em quatro paredes, mas pior: estar confinado a dois braços... A 20 dedos, a não sei quantos ossos, a uns quantos órgãos.
Que tristeza! Tão grande fera! Tão nobre e justa besta, gigante toda ela, está limitada a metros e centímetros.
E lá estava a mão do outro, que era a minha e a dela, a mão do mundo, da vida, a gritar-lhe: Solta-te! Acorda - com umas pequenas carícias.
E percebi: Eu gosto! Eu adoro! Eu amo todos os que se entregam de tal forma que deixam de ser indivíduos, unos e incompletos.
Porque somos sempre nós, num. Porque "gosto de ti" qual criancinha...
Liberaste-me, liberei-te.
Amámo-nos por lânguidos e ausentes momentos. A dois... A doze!
Porque cada fio do meu cabelo e cada pedacinho do meu invólucro, sai, agora e sempre, com um pequeno pedaço do vento, do mar, dos corações.
E ganhei rodas debaixo dos pés e decidi voar...
Escrito após um momento de alter-ego, um momento de total ausência de consciência e completa presença em mim mesmo, um lugar raro e belo. Não alterei... para quê? Até os erros que haverá possuem um sentimento associado.
E não é nesses momentos que se escrevem as coisas mais fantásticas?
ResponderEliminarFizeste bem em não alterar nada.
A necessidade de mais é humana, a insatisfação não pode levar a arrependimentos!
ResponderEliminarBeijo carinho:)
Bem... Que blog que acabei de achar!
ResponderEliminarOuvi isto depois de escrito e, agora que li, há duas partes que continuam a ter o mesmo impacto, um forte impacto, em mim: "A dor do estar confinado, não em quatro paredes, mas pior: estar confinado a dois braços... A 20 dedos, a não sei quantos ossos, a uns quantos órgãos." e "Eu gosto! Eu adoro! Eu amo todos os que se entregam de tal forma que deixam de ser indivíduos, unos e incompletos."
Felizmente a alma, essa se quisermos pode ser sempre livre, nem que o seja apenas por pensamentos, pois esses ninguém os pode controlar (às vezes nem quem os tem).
Ops! Já escrevi muito. Gostei do blog.
Então os senhores agora já não escrevem? =P
ResponderEliminar**
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarWOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOW
ResponderEliminarxD
actualiza amigo, k é sempre um prazer ler o teu blog e passar-te muicas do Bettencourt! =D
looool
bj*