terça-feira, 18 de julho de 2006

Foste...És...Serás...

Vi um filme, um óptimo filme, que falava sobre um escritor. Ele, já nos seus 50 e muitos, tinha escrito um romance que revolucionou a escrita desse tipo de livros, um livro que marcou verdadeiramente a história! Mas depois dessa obra-prima nunca mais escreveu! Tinha publicado aquele livro e desapareceu!
O filme envolvia esse escritor e todas as suas manias: nunca saía de casa, era um adorador de pássaros mas apenas os via com os seus binóculos da sua janela, sem nunca sair de casa, entre outras; e envolvia também um rapaz, nos seus 16 anos, afro-americano. Ambos viviam num dos bairros mais problemáticos da América: viviam no Bronx!
E esse rapaz adorava escrever, e um dia conheceu esse escritor, depois de muitas peripécias.
Mas escrevo isto tudo porquê? O escritor, muito bem representado por Sean Connery, disse: “O verdadeiro segredo da escrita é…escrever!” e “Quando eu escrevo apenas deixo que os meus dedos me levem para onde eles me quiserem levar, escrevo o que sinto!”
Eu adoro escrever…liberta-me de todos os defeitos desta vida e do mundo. Na escrita eu, se quiser, posso solucioná-los! Posso voar sem asas, viver debaixo do mar sem guelras, correr sem pernas…qualquer coisa que a minha imaginação me dite!
E, ironicamente, sempre que me encontro com estas mesmas teclas debaixo dos meus dedos; sempre que arranco uns minutos à tão exigente rotina que me assombra até nas férias para escrever algo; sempre que me deixo levar pelas minhas mãos encontro-me contigo na minha mente, no meu coração…
Dou sempre por mim a relembrar-me do teu toque: tão especial que era…que é…não interessava nada mais quando a tua pele sedosa tocava na minha… O tempo parava quando tal sucedia! E ainda pára…
De repente, perco-me no meio de memórias de tão doces que são, e paro…de bater nestas teclas, de certo, já doridas de tantas horas que carregam em cima. Paro, e mergulho num mar de lembranças, de pequenos momentos que ficaram gravados na minha memória. Tão pequenos que para todos passariam despercebidos…para quem tu não significasses o mundo, esses momentos seriam esquecidos! Mas eu recordo-os “microscopicamente”! Recordo a forma como te mexes, a forma como falas, o teu cheiro, o teu toque…O teu sorriso está para sempre gravado em mim…
Sempre que aqui venho para escrever, para soltar todas as frustrações do dia, da semana, do mês, do ano…sempre que o faço…apareces tu, qual brisa subtil de Primavera, qual chuva repentina e avassaladora dos trópicos!
Usurpas-me a mente, o coração e a alma sem pedir licença…Mas não me importo, até gosto que apareças sem avisar, que me relances um sorriso antigo, que me passes a tua suave mão pela cara de uma forma despudorada, novamente…Mas eu gosto, desse teu à vontade comigo, dessa tua confiança em mim. Enfim, eu gosto de ti!

PS: Momento de "desinspiração"...peço perdão!

4 comentários:

  1. Bem,alguem me disse (alguem que nao pode estar no seu perfeito estado de conscienca) que nao gostou muito do texto...!
    Das duas uma,ou nao o leu bem,ou nao o leu bem!
    Sim porque quem lê esse texto sente-o...e quem o sente garanto-t MESMO que sorri!

    Obrigada pelas tuas palavras,meu querido e tao recente,amigo!

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  2. -_- .........estabem?
    mais nao digo ! lol
    * =p

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  3. olha gosto muito de ti tb. =)
    amanha volto as minhas escritas mas hoje vais-me preencher o coracao de uma forma especial =)
    beijinhos *

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