segunda-feira, 23 de janeiro de 2006

Leva-me A Dançar...


Não te conheço.
Não faço ideia de quem sejas, ou sequer, se serás...
Mas uma coisa é certa. É contigo que quero estar, meu Amor Misterioso. Um dia que te encontre, quero que me pertenças para sempre. Afinal, qual é o sentido da tua existência? Até agora tens vida própria, uma vida tua, que tem amigos com quem contar, família para nos abraçar, colegas para nos ajudar... Mas não sentes que te falta algo? Talvez... Mais intenso? Mais profundo? Mais delicioso? Acho que sim... Não é o que todos nós queremos? Uma vida amorosa solitária não é coisa que se preze. Não, não assim.
Porém, não encontras essa essência especial, diferente... de todas as outras! Como é que isso te faz sentir? Angustiada, não? Claro, eu percebo. Estou exactamente na mesma situação.
Mas espera! E se nos conhecessemos? Eu quero encontrar-te! E tu a mim, não queres? Já imaginaste o que seriam as nossas vidas? Ou melhor, poderíamos até conjugá-las numa só! Faríamos tanta coisa juntos... amar, namorar, beijar, acariciar, tocar-nos, um ao outro... A tua pele, os teus olhos, os teus cabelos, a tua expressão, os teus lábios... Tudo meu e teu, através do tacto. O simples toque.
Entre tantas, tantas, tantas, tantas outras coisas: dançar! Bastava-me, da tua linda boca, ouvir a tua doce voz dizer a frase que eu mais queria ouvir... Leva-me a dançar... Ai! Como é bom ouvir essas palavras as quais dás sentido! Tenho a certeza de que eram capaz de reverbar muitos e muitos anos na minha mente. Chegou a nossa música... A que eu te dedicara especialmente para aquela noite. Podia haver mais gente no salão, mas sei que a noite... Era nossa! A noite, a Lua, o chão, o ritmo, os instrumentos, o amor! Diz lá que não desejavas tudo isso? Até podias dizer que não, e ser sincera na tua resposta. Mas eu não quereria isso. O que tu desejas tenho de cumprir! Não é a minha sentença, nem pouco mais ou menos... Apenas faço-o porque sinto, porque te desejo, faço-o por amor à tua pessoa, não só física, como espiritual. Dou-te valor a ti, unica e simplesmente.
Estou a imaginar neste momento que escrevo algo que não recordo, nem que sei se alguma vez irá acontecer, a nossa noite. 1º encontro, que achas? Seria suberbo...
Tomo a tua mão direita com a esquerda, e trago para junto de mim a tua cintura, e o teu corpo. Fico êxtaseado sempre que olho para ele. Mais ainda quando o posso tocar, tal como agora. Tenho o cuidado de não meter força de chumbo nos pés, até porque não aprendi a dançar... Tu aprendeste? Será? Queres ensinar-me como se faz? Eu deixo-me guiar por ti, não te preocupes. Só te peço é que me ensines os passos com mais detalhe noutra altura... Não quero tirar a cabeça do teu ombro, sinto-me lá tão bem... Até porque acho que não faz sentido preocupar-me com os passos. Estás-me a levar para cima! E não me parece que o limite seja o céu... A luz das estrelas parece-me suficiente para poder, agora, olhar-te nos olhos. Brilham, brilham, brilham e brilham... Faz com que esse brilho, tanto meu como teu, dure para a eternidade...

5 comentários:

  1. quando acabei de ler este texto, suspirei...Um suspiro muito sentido, um suspiro que revela o meu (grande) agrado a esse texto. Muito bom, realmente muito bom!

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  2. pah ta linduh! axuh k ainda ta melhor k os outros k li. curti msm bue:P
    jkss**

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  3. Opa=S Não há palavras...Está, realmente, muito sentido...e muito profundo! Adorei! Agora, quem será a felizarda destinatário!?

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  4. simplesmente LINDO!!

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  5. Olaaaa!
    texto msm lindo!!!!!excelente!Pa continua assim ;)
    ja tou cm a marg..."kem e? kem e?"
    jks e fica bem moço xD *******

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