Vencedores Do "Quiz Show"

Na passada 4a-feira foi o Quiz Show na minha escola modesta, que se baseava em perguntas de português, inglês e francês, e ainda um prova musical e uma prova livre. Haviam três equipas, (as selecionadas num questionário anteriormente feito sobre as mesmas línguas) de entre as quais o meu co-autor e eu fazíamos parte (ou eramos a equipa pois o terceiro elemento não pôde participar).
Na prova musical cantámos a música "What a Wonderful World" na versão de Joey Ramone (a versão rock). E na prova livre fizemos um noticiário satírico, em que gozávamos com figuras públicas e casos polémicos (tudo num tom de brincadeira).
Acabámos por ganhar, depois de muito esforço conseguimos ganhar o belo do dicionário, mas o mais importante daquilo tudo foi mesmo as amizades que fizemos; inacreditável o espírito de companheirismo que se criou entre as equipas, supostamente, rivais.
Mas depois disto tudo, já estando na calmia e podendo analisar as coisas com mais cabeça, pergunto-me a mim mesmo: Poderei eu gostar de algo que faço mal?
Não foi apenas um ataque de insegurança ou falta de auto-estima, não, foi apenas uma dúvida que me surgiu proveniente da realidade, porque nós fomos muito pontuados (menos um ponto da pontuação máxima) na prova musical; ora eu sei perfeitamente que não sei cantar (até porque mo lembram regularmente!), então como poderemos ter ganho? Como poderemos ter ganho a uma outra equipa que cantava de uma forma angelical?
E a prova livre? Como é que uma coisa tão "inventada em cima da hora" pode ter batido as outras? Suponho que foi apenas sorte, ou então o meu parceiro subornou o júri...só pode.
Mas pronto, estou muito feliz por todos se terem rido imenso com a nossa "actuaçãozeca", e gostei particularmente quando apareceu uma imagem de um bebé no power point que acompanhava a música e todo o público em coro: "Óóóóóóhhhh".
Estou particularmente feliz por ter feito amigos duma forma tão forte.

É sempre bom fazer amigos assim!

Engaiolado

No que pensará um pássaro numa gaiola? Será que ele pensa em ser livre ou se dá por contente de estar a salvo dos perigos do exterior? Será ele, então, aventureiro ou cautelista? Não estará o pássaro a ser infiel aos seus donos, que o alimentam e lhe dão carinho, ao pensar em ser livre, em fugir da gaiola?

Eu acho é que é da natureza do pássaro querer voar, e numa gaiola, por muito grande que seja, ele não tem o espaço necessário para voar, pois mesmo que esse espaço seja muito, será sempre o mesmo e o pássaro aborrerce-á de voar sempre no mesmo espaço.
Estas perguntas vieram-me à cabeça quando me deslumbrava com uma gaiola enorme de pássaros de várias espécies...então lembrei-me de todos os animais (incluindo seres humanos) que estão aprisionados de todos os modos possíveis, por qualquer razão que seja...

Vou Ali, Já Venho

O 2º período está, graças a Deus, a chegar ao fim. É claro que os testes e apresentações de trabalhos guardam-se para os finais de períodos, para lixar um gajo. Enfim, 0 último teste é já amanhã, e escrever respostas para testes de secundário não é nada apelativo. É necessário ocupar mais do que a primeira página de uma folha de teste com uma única resposta. Então em Filosofia, foi uma desgraça. Uma folha de teste inteira mais meia página de outra para fazer um teste. O de História, hoje, foi igualmente cansativo. Há sempre montes de pormenores a referir, mas pronto. Nunca podemos estar totalmente insatisfeitos com o tempo que escrevemos, sem parar, até porque os resultados fazem-se valer. O problema é lá chegar. É desgastante para o cérebro ter de saber tanta coisa completamente diferente. Tenho o cérebro cansado e mão direita também. Cheguei mesmo a perguntar como é que a minha caneta ainda tinha tinta.
Mas deixemos isso, o que pretendo comunicar é que vou parar por um bocadinho na escrita, até porque não vou descansar muito nas férias, só mesmo uma semana e é a primeira, que na segunda, a que está antes do 3º período, vou 'tar ocupado e provavelmente vou ter de acordar cedo. Depois voltarei, para dar continuidade, talvez ainda antes das férias, para falar sobre o final de aulas. Por enquanto, amanhã é o último teste, de Geografia (o que vale é que é fácil), na 2ª há uma apresentação para fazer, de Filosofia, na 3ª, de Português e na 4ª, as provas musical e livre da Semana das Línguas, uma iniciativa da escola que já dura há alguns anos.
Então... até lá!

Feliz Dia Do Pai

Vi-te estranho
quando tentavas inventar
um idioma para comigo falar.

Vi-te criança,
quando foste meu companheiro
nas brincadeiras de infância.

Vi-te orgulhoso,
quando dizias que eu era
a tua semelhança.

Vi-te amigo,
nas horas que encontrava
as tuas mãos a me amparar.

Vi-te adversário,
quando os teus cuidados
fizeram algo me negar.

Vi-te alegre,
quando partilhámos
vitórias e emoções.

Vi-te forte,
para me incentivar
quando a tua vontade era chorar

Vi-te fraco,
para me mostrar,
que às vezes caímos,
mas o importante é
ter forças para levantar.

Vi-te apreensivo,
quando comecei a criar asas
para voos independentes alçar...

E por tudo que eu vi
Hoje eu posso afirmar
Que és muito mais que um Pai...

Um ser humano
sempre tentando acertar...

Um grande e eterno amigo!
O amigo que se quer ter,
E em ti pude encontrar.

E assim sempre será,
Pai, irmão, amigo onde quer que tu estejas,
Eternamente serás...


Um Pvi!!!

Onde Tudo Começa

Peço desculpa aos leitores habituais deste blog. Tocava-me a mim escrever o próximo artigo, e já passaram mais de 10 dias.
O dia de hoje foi bastante atarefado, devido à execução da maquete da curta que protagonizo.
Eu só quero fazer um pequeno agradecimento ao Grupo De Teatro Antígona, pois é a partir de uma base como esta que muitos consideram ser enfadonha e desinteressante, que tudo começa.
É a partir do desempenho da família Antígona que todos nós vamos mais longe, não só noutros projectos que tenham a ver com o mesmo meio, mas também em realização pessoal. Queria também pedir, não desculpa, mas perdão pela minha atitude na passada 6ª feira, mas a minha personalidade decidiu escolher uma má hora para o seu mau humor, e por isso, nem olhei ninguém nos olhos.
Posto isto, desejo um resto de bom fim-de-semana.

"Pomada" de posse de Cavaco

Hoje foi a tão aguardada (não me perguntem por quem porque sinceramente não faço a mínima ideia) tomada de posse do novo presidente da república, o professor Sovaco...eeer...Cavaco Silva.
Foi uma cerimónia cheia de pompa e circunstância, na qual não faltou a condecoração do anterior Presidente, o sr Jorge Sampaio. Nesta jogada percebo o que Cavaco quer fazer...como Sampaio não fez mais do que condecorar todos e mais alguns, Cavaco para não quebrar a linha traçada por Sampaio, toca de condecorar!
Mas pronto...A célebre ida à varanda saudar o povo é que não foi tão célebre assim pois foi adiada. E agora perguntam vocês: "Ó seu grande escritor, seu magnífico cómico e enorme pessoa (não no sentido de gordura, leia-se) porque é que foi adiada a ida à varanda?" Já que tanto insistem eu respondo: Porque não havia povo para saudar.
Pois é, pelos vistos a magra maioria de Cavaco não é composta por "povo" mas apenas por seres vivos que andam por aí de fato e gravata, autênticos parasitas na vida política de Portugal e pelos muitos mamíferos que gostam de andar vestidos com fardas todas catitas mas que não passam de verdadeiras lapas, autênticos cagados que não fazem literalmente nada! Com estes exemplos refiro-me aos políticos e Forças Armadas, sem me ter referido ainda aos muitos vultos das actividades económicas portuguesas aos quais Cavaco já fez parte e mantém relações próximas.
Mas continuando neste dia emotivo, Jorge Sampaio mereceu uma ovação de pé quando Jaime Gama, no seu discurso, elogiou o ex-presidente. Sampaio parecia a Lili Caneças quando lhe dizem que ela não parece nada ter 150 anos, não aguentou algumas lágrimas. Para acabar esta rábula (sempre quis usar esta palavra mas nunca consegui...rábula, rábula e mais rábula) é só mencionar o acto solene que Cavaco fez quando foi colocar uma coroa de rosas vermelhas no túmulo do poeta Luis Vaz de Camões...eu, muito sinceramente, preferia que fosse o poeta Luis Vaz de Camões que estivesse a colocar uma coroa de rosas vermelhas no túmulo de Cavaco Silva.
5 anos de um sopinha de massa viciado no cheiro de "verdinhas" [e não não me refiro a qualquer tipo de estupefaciente (yey num texto usei duas palavras novas e pus um parêntesis recto]vai ser "dose"!

Na primeira foto lá está ele inconfundível, a usar o seu belo chapéu-abajour-de-candeeiro e o seu fato feito de tecido de forrar estofos e na segunda lá está o, agora, Presidente a admitir um grave problema pessoal e íntimo que só diz respeito a ele, sua mulher e um certo "homem da tv cabo".

Modas

Um tema do qual quase ninguém fala, a não ser por causa das modelos. O conceito de moda é bastante complicado. Tem várias variantes (grande conjugação de palavras). Moda pode ser algo que, por exemplo, os jovens praticam muitas vezes. Há alguns anos o que 'tava a dar era os Pokémons, cartas e tazzos, Magic... Muitas coisas. Pode ser também a roupa, por isso é que se fazem catálogos Primavera/Verão, Outono/Inverno. Mas na verdade, isto é tudo falso, e até parece que estou a comparar isto à frase de Miguel Torga no "Diário X", que dizia que os livros e mestres de medicina tinham já estado muito mais perto da sabedoria, e que eram uma farsa. Quanto à moda, é exactamente a mesma coisa. Fazem-se catálogos de 2,523,481 páginas, com coisas imaginadas, assim do nada, por pessoas que se divertem a desenhar uns rabiscos que se transformam em peças caras para posteriormente serem adquiridas.
A única piada da moda é o Fashion, da TV Cabo. A gente vê 24 horas por dia mulheres a andar de um lado para o outro com os seios descobertos, ou sem calças, calções ou sequer saias. Porque afinal, a grande pergunta disto é muito simples: P'RA QUÊ, SE NINGUÉM VESTE AQUILO?! É estúpido... eu pelo menos não sou muito guloso para escolher peças de roupa, mas tenho que a vestir. Vou passar antes a comprar as modelos, depois é só leiloá-las. Não seria engraçado? Assim quem fazia dinheiro, era eu! Eu é que não sou parvo (onde é que eu já ouvi isto?)! 'Bora mas é, a partir da meia-noite, fazer como o Vivir/Viver, meter o Fashion a mostrar roupas obscenas e durante o dia, coisas que as pessoas até considerem em comprar.